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03/01/2010

RAIN MAN


Num papel que lhe valeu um Oscar, Dustin Hoffman junta-se a Tom Cruise e oferecem-nos esta divertida e comovente história de amor fraternal.

O materialista Charlie Babbit espera receber uma vasta herança após a súbita morte do pai.
Mas é a Raymond, o seu irmão mais velho, internado numa instituição psiquiátrica e de quem Charlie nunca tinha ouvido falar, a quem toda a fortuna vai afinal parar. Raymond é um "sábio autista", com grandes limitações mentais em algumas áreas mas surpreendentemente genial noutras.

Quando Charlie rapta Raymond, a louca corrida através do país até Los Angeles ensina-lhes algumas lições sobre a vida. À medida que ultrapassam a mútua desconfiança, um forte laço começa a a uní-los, enquanto partilham memórias do passado, problemas do presente e um possível e auspicioso futuro lado a lado.


Kim Peek, 58, o homem que inspirou o personagem de "Rain Man" (1988), longa vencedor de Oscar, morreu no último sábado (19) em Salt Lake City (EUA), vítima de um ataque cardíaco, informou a família.

Peek era autista, e possuía uma memória extraordinária. Portava uma rara doença, a síndrome de savant, distúrbio psíquico que confere a seus portadores memória prodigiosa e genialidade em cálculos, mas que, geralmente, os condena a uma incapacidade de interagir com os outros.

O homem que inspirou Barry Morrow a escrever "Rain Man" aprendeu a ler aos 16 meses de idade e conseguia ler duas páginas de um livro simultaneamente, retendo quase 100% das informações --memorizou todo o conteúdo de mais de 9.000 livros-- mas dependia totalmente dos cuidados do pai para sobreviver.

"Rain Man" ganhou quatro Oscars, incluindo o de melhor ator para Dustin Hoffman, que interpretou o papel-título.





Tinha 58 anos
Morreu Kim Peek, o verdadeiro Rain Man
Era o pai, Fran Peek, quem o ajudava nessas e noutras tarefas diárias, ao longo dos 58 anos de vida.
E foi ele quem esta terça-feira anunciou a morte do filho. Kim teve um ataque cardíaco no sábado, após uma infecção respiratória, em Salt Lake City, EUA, onde vivia.
Após o anúncio, a família recebeu milhares de cartas e mensagens de pais de crianças deficientes que disseram que o filme e as muitas intervenções públicas de Kim lhes deram alento e esperança, conta o jornal The Guardian.
"Não é preciso ser-se inválido para se ser diferente. Toda a gente é diferente", dizia nas conferências para que era convidado.
Num desses encontros, no Texas, em 1984, quando Kim ainda era um desconhecido, estava na assistência o argumentista Barry Morrow, que o ouviu e se inspirou na sua história para escrever Rain Man. Barry Levinson realizou o filme que viria a ganhar quatro oscar, incluindo para melhor ator, Dustin Hoffman. Com Rain Man, a história de Kim transformou-se num fenomeno global. Mas as suas capacidades já o eram: Kim retinha 98 por cento de toda a informação que lia ou ouvia quando, em média, uma pessoa memoriza apenas 45 por cento.
Com dois anos, já conseguia ler e memorizar livros.
Ao longo da vida, terá memorizado 12 mil livros, entre os quais a Bíblia e toda a obra de William Shakespeare - esta, com apenas 16 anos.
"Kim ensinou-nos algo acerca do potencial humano muito para além do que a maioria de nós pode imaginar", escreveu um comentador do jornal local de Salt Lake City.
Quando o filho tinha dois anos, Fran Peek recusou-se a interná-lo numa instituição para deficientes mentais, como recomendavam os médicos. Sem essa escolha, a vida de Kim teria um rumo muito diferente.
Com a vida que teve, diz Darold Treffert, psiquiatra na Universidade do Wisconsin, que ajudou a equipa de Rain Man e foi amigo de Kim, o legado de Kim define-se numa palavra:
"Inspiração".

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