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05/09/2008

DO LIVRO "A PRÁTICA EDUCATIVA" DE ANTONI ZABALA

Para saber quem é ANTONI ZABALA.

A PRÁTICA EDUCATIVA: UNIDADES DE ANÁLISE
Buscar a competência em seu ofício é característica de qualquer bom profissional. Zabala elabora um modelo que seria capaz de trazer subsídios para a análise da prática profissional. Como opção, utiliza-se do modelo de interpretação, que se contrapõe àquele em que o professor é um aplicador de fórmulas herdadas da tradição, fundamentando-se no pensamento prático e na capacidade reflexiva do docente.

A finalidade da escola é promover a formação integral dos alunos, segundo Zabala, que
critica as ênfases atribuídas ao aspecto cognitivo. Para ele, é na instituição escolar, através das
relações construídas a partir das experiências vividas, que se estabelecem os vínculos e as condições que definem as concepções pessoais sobre si e os demais. A partir dessa posição ideológica acerca
da finalidade da educação escolarizada, é conclamada a necessidade de uma reflexão profunda e permanente da condição de cidadania dos alunos, e da sociedade em que vivem.

Sobre os conteúdos da aprendizagem, seus significados são ampliados para além da questão
do que ensinar, encontrando sentido na indagação sobre por que ensinar. Deste modo, acabam por
envolver os objetivos educacionais, definindo suas ações no âmbito concreto do ambiente de aula.
Esses conteúdos assumem o papel de envolver todas as dimensões da pessoa, caracterizando as
seguintes tipologias de aprendizagem: factual e conceitual (o que se deve aprender?); procedimental
(o que se deve fazer?); e atitudinal (como se deve ser?).

AS SEQÜÊNCIAS DIDÁTICAS E AS SEQÜÊNCIAS DE CONTEÚDO
Certos questionamentos pareceram-nos relevantes: na seqüência há atividades que nos
permitam determinar os conhecimentos prévios?; Atividades cujos conteúdos sejam propostos de
forma significativa e funcional?; Atividades em que possamos inferir sua adequação ao nível de
desenvolvimento de cada aluno?; Atividades que representem um desafio alcançável?; Provoquem
um conflito cognitivo e promovam a atividade mental?; Sejam motivadoras em relação à
aprendizagem dos novos conteúdos?; Estimulem a auto-estima e o auto-conceito?; Ajudem o aluno a adquirir habilidades relacionadas com o aprender a aprender, sendo cada vez mais autônomo em suas aprendizagens?

O PAPEL DOS PROFESSORES E DOS ALUNOS
O autor expõe o valor das relações que se estabelecem entre os professores, os alunos e os conteúdos no processo ensino e aprendizagem. Comenta que essas se sobrepõem às seqüências didáticas, visto que o professor e os alunos possuem certo grau de participação nesse processo, diferente do ensino tradicional, caracterizado pela transmissão/recepção e reprodução de conhecimentos. Examina, dentro da concepção construtivista, a natureza dos diferentes conteúdos, o papel dos professores e dos alunos, bem como a relação entre eles no processo, colocando que o
professor necessita diversificar as estratégias, propor desafios, comparar, dirigir e estar atento à diversidade dos alunos, o que significa estabelecer uma interação direta com eles.

A ORGANIZAÇÃO SOCIAL DA CLASSE
Antoni Zabala procurou analisar as diferentes formas de organização social dos alunos
vivenciadas na escola e sua relação com o processo de aprendizagem.
Percebeu que todo tipo de organização grupal dos alunos, assim como todas as atividades a
serem programadas/desenvolvidas pela escola e a própria forma de gestão que esta emprega, devem
levar em consideração os tipos de aprendizagens que estão proporcionando a seus alunos e os
objetivos expressos pela própria escola. Desse modo, alertou para o fato de que inconscientemente a instituição escolar, ao não refletir sobre esses aspectos, pode acabar por desenvolver uma aprendizagem inversa àquilo que apregoa.

A ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS
Ele defende a organização dos conteúdos pelo método de ensino global, pois os conteúdos de aprendizagem só podem ser considerados relevantes na medida em que desenvolvam nos alunos a capacidade para compreender uma realidade que se manifesta globalmente. No tocante aos métodos globalizadores, o autor descreve as possibilidades dos centros de interesse de Decroly, os métodos de projetos de Kilpatrick, o estudo do meio, e os projetos de trabalhos globais.

OS MATERIAIS CURRICULARES E OUTROS RECURSOS DIDÁTICOS

Materiais curriculares são os instrumentos que proporcionam referências e critérios para
tomar decisões: no planejamento, na intervenção direta no processo de ensino/aprendizagem e em sua avaliação. São meios que ajudam os professores a responder aos problemas concretos que as diferentes fases dos processos de planejamento, execução e avaliação lhes apresentam.

A AVALIAÇÃO

Realiza-se uma severa crítica à forma como habitualmente é compreendida a avaliação. A
pergunta inicial “por que temos que avaliar”, necessária para que se entenda qual deve ser o objeto e
o sujeito da avaliação, demora um pouco a ser respondida. A proposta elimina a idéia da avaliação apenas do aluno como sujeito que aprende e propõe também uma avaliação de como o professor ensina. Elabora a idéia de que devemos realizar uma avaliação que seja inicial, reguladora capaz de acompanhar o progresso do ensino, final e integradora. Esta divisão é empregada como necessária para se continuar fazendo o que se faz, ou o que se deve fazer de novo, o que é mais uma justificativa para a avaliação, o por quê avaliar.


VALE A PENA LER

Da resenha http://www.ufscar.br/~defmh/spqmh/pdf/rbce.PDF

6 comentários:

  1. Muito bem sintetisado os conceitos do livro prática educativa.

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  2. Anônimo8/2/09

    Gostei muito do seu artigo, possui uma expressão clara e objetiva do conteúdo do livro, e me fez conhecer esse autor e me interessar pelo que ele escreve, não o conhecia. Obrigada.

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    1. Anônimo9/6/13

      Gostei muito também ! A clareza das colocações descritas neste artigo ficam bem explicativas! estou aprendendo a compreeder os objetivo do autor !

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  3. Simone13/6/09

    Achei muito claro e objetivo a explicação sobre o conteúdo deste livro.Além de bem elaborado, me ajudou muito,pois eu queria entender de meneira simples e prática o que o autor queria transmitir.
    Obrigada e parabéns

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  4. Anônimo28/1/10

    A sintese do livro passou de um mero comentario, pois seus topicos ficaram claros e dentro da realidade. Ficou bem claro o que autor deseja passar e principalmente o seu desejo de direcionar o profissional a uma nova mentalidade sem criticas ou detentor da verdade.

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  5. Olá, boa noite! leitura estimulante e orientadora nas questões que permeia as vivências de uma professora.
    Muito bom.....

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