RAZÃO, ALEGRIA E POESIA

Só tem medo da Razão quem ainda não é adulto;
Só quem é imaturo, tem necessidade de desvalorizar todos os pontos de vista que não coincidem com o seu.
Há de se pensar a alteridade como interior à própria identidade.

Vivemos em uma sociedade que nos quer tirar a alegria de Ser, querendo nos impor as necessidades de ter.
O educador precisa deixar de censurar os vícios e ensinar as virtudes.
Educar pela Razão do amor, mais que pela força do medo, fazendo que se evite mais o mal e que amem as virtudes.
Gostar de ser professor é não permitir que nos roubem a Alegria, que nos roubem a Alma de Educador.
Esta é a hora !
Há de se conspirar a todo o momento pelo bem da educação.
Não esperar que outros nos substituam e lutem em nossa vez.
E que essa luta seja marcada, não por azedumes...
É preciso manter em nós a poesia:

«Canta, poeta, canta!
Violenta o silêncio conformado.
Cega com outra luz a luz do dia.
Desassossega o mundo sossegado.
Ensina a cada alma a sua rebeldia.» (Miguel Torga)

Baseado em texto de José Mendonça e Spinoza