TODO MATERIAL POSTADO EM MEU BLOG É DE CONTEÚDO PESQUISADO NA INTERNET OU DE AMIGOS QUE ME ENVIAM, AO QUAL SOU SEMPRE AGRADECIDO.
POUCAS VEZES CRIEI ALGO PARA COLOCAR NO BLOG.
O MEU SENTIMENTO É O DE UM GARIMPEIRO, QUE BUSCA DIAMANTES, E QUANDO ENCONTRA NÃO CONSEGUE GUARDAR PARA SI.

13/08/2009

APROVEITANDO A VIVÊNCIA DO ALUNO


As características individuais dos alunos dependem de suas histórias de vida, isto é, suas reações, curiosidades, interesses, entre outras, são determinados pela vivência de cada um.
Felizmente, antes de atingir a idade escolar, as crianças naturalmente vivem situações de contar, juntar. tirar, medir, distribuir, repartir e lidam com diferentes formas geométricas (planas e espaciais); o brincar, especialmente o jogo, oferece às crianças situações de convivência com números, contagem e operações aritméticas, tanto verbais como escritas; no lar, os consumos, as contas e a culinária sao excelentes fontes matemáticas; a profissão dos pais, também; e, mais ainda, o exercício profissional das crianças que trabalham.
Assim sendo, toda criança chega à escola com um saber não só matemático, um saber vivenciado e diferente do saber elaborado ensinado pela escola.
Quanto a este, para que seja aprendido, deve se apoiar no saber vivencíado, pois sabemos que é adaptando os novos conhecimentos aos iá adquiridos que o aluno aprende.
O “aproveitar a vivência do aluno” não deve ser restringido ao início do aprendizado escolar, pois ele é válido para todo o processo de ensino.
Convém, ainda, observar que vivência não deve ser confundida com realidade, uma vez que alguns fatos, situações ou objetos podem não ser do convívio dos alunos e são realidades, como por exemplo, neve, guerra, cereja, dupuaçu, terremoto, vulcão.
Até aqui, ficou subentendido que, para aproveitar a vivência do aluno, é preciso conhecê-lo.
Isto significa saber se ele está em condições de aprender, isto é, conhecer seu estágio de desenvolvimento fisico, e cognitivo, psicológico e social, o que nos remete a auscultar o aluno.
Na prática pedagógica, conhecer o aluno pode evitar dois graves e comuns erros didáticos, que são: o indevido ensino de um determinado assunto, por este exigir condições acima das possibilidades dos alunos; e o adiamento do ensino de algum assunto, por julgá-lo definitivamente acima do nível de compreensão dos alunos.
Na prática pedagógica, aproveitar a vivência do aluno pode também se referir a aproveitar o conhecimento de um aluno para auxiliar outro, pois, às vezes, quando um não consegue fazer um exercício, resolver um problema, responder a uma pergunta, entender algo que o professor disse, basta uma palavra ou frase de um colega para que tudo se torne fácil.
Acreditando na importância de seguir o curso natural das coisas, não podemos nos esquecer de que todo ensino deve partir de onde o aluno está.
( LOERNZATO, Sérgio.Para Aprender Matemática,Campinas,SP:Autores Associados,2006)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

SUA OPINIÃO É MUITO IMPORTANTE.

VÁRIOS CURSO SOBRE EDUCAÇÃO