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31/10/2009

AVALIAR EDUCAÇÃO E NÃO FAZER NADA...

'Avaliar educação e não fazer nada é como pôr termômetro e não dar remédio'
Crítica é do pesquisador peruano Santiago Cueto, especialista na área.
Para ele, as políticas devem levar em conta o resultado em avaliações.

Fernanda Calgaro

De nada adianta submeter os estudantes de um país a exames de rendimento se os resultados não forem analisados e levados em conta para melhorar o sistema de ensino, opina o pesquisador peruano Santiago Cueto, 49 anos, um dos principais especialistas em avaliação educacional na América Latina.


“Se só olharmos os resultados, é como se colocássemos o termômetro muitas vezes ao dia no paciente, mas não déssemos nunca remédio nem fizéssemos outro diagnóstico”, diz. Doutor em psicologia educacional pela Universidade de Indiana, nos EUA, ele publicou dezenas de artigos em livros e revistas especializadas no assunto.


Em visita ao Brasil, onde veio como conselheiro da Avalia Educacional, empresa brasileira que desenvolve projetos de análise em redes de ensino, Cueto concedeu uma entrevista ao G1 num hotel de São Paulo nesta segunda-feira (26).

Leia a seguir os principais trechos da entrevista.

G1 - Como o sr. vê a situação brasileira em relação à educação?
Santiago Cueto - Assim como no Peru, o grande problema no Brasil é a desigualdade associada ao nível socioeconômico do estudante. O sistema é injusto porque os estudantes mais pobres reproduzem o círculo da pobreza dos seus pais através do sistema educacional.

G1 - O que pensa sobre os sistemas de avaliação no Brasil?
Cueto - O Brasil é provavelmente um dos países da América Latina com mais programas de avaliação, o que me parece bom para o desenvolvimento de políticas baseadas em evidências empíricas. Porém, falta dar um bom uso às informações. Em muitos países latino-americanos, como o Peru, quando saem os resultados ruins nas provas, as manchetes dos jornais são só sobre isso, mas ninguém faz nada depois.
Se só olharmos os resultados, é como se colocássemos o termômetro muitas vezes ao dia no paciente para medir a febre, mas não déssemos nunca remédio nem fizéssemos outro diagnóstico.
Então, é importante pensar a reforma do sistema educacional, em como as avaliações vão ser parte disso e como será usada a informação para melhorar o sistema.


PARA SABER MAIS SITE G1

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