Dia da Família
8 de Dezembro
A família é o primeiro grupo a que pertencemos, é a primeira sociedade em que somos incluídos. É a partir dela que adotamos nossos padrões e que formamos nossa identidade.
Apesar disso, os modelos de família mudaram bastante ao longo do tempo.
Na Idade Média, as famílias eram extensas e as crianças de sete anos já eram tratadas como adultos: as meninas aprendiam os afazeres domésticos e os meninos, algum ofício profissional.
A função da família era assegurar a transmissão da vida, dos bens e dos nomes, o que não implicava naturalmente em educação e envolvimento afetivo.
No Brasil, na época da colonização também não era diferente.
A família era extensa e os casamentos eram arranjados conforme interesses. O papel de cada membro da família era diferente do que é hoje.
O pai, antigamente, tinha três funções: cuidar de sua mulher, governar os criados e cuidar para que os filhos multipliquem os bens conseguidos.
Acredita-se que o cerne da família como conhecemos hoje, tenha nascido a partir do amor romântico cultivado na Europa no século XVIII.
Com o fortalecimento da burguesia, a família foi distanciada da sociedade e os padrões de intimidade foram estabelecidos.
Aos criados foram reservados cômodos separados e iniciou-se uma maior preocupação com a formação pessoal, moral e espiritual da criança.
Uma nova afetividade passou a caracterizar a família moderna.
Surge então a família nuclear burguesa.
Apesar de esse ainda ser o padrão atual, podemos perceber algumas mudanças.
Nem sempre os homens sustentam a casa, a mulher não ser restringe mais às tarefas domésticas, que agora são partilhadas por muitos homens.
Também é comum vermos crianças apenas com o pai ou com a mãe e isso deixou de ser um grande problema, como era visto no começo do século.
Fonte: CEDI Câmara de Deputados
A sabedoria popular costuma dizer que o tempo cura tudo. O tempo cura e também muda as coisas. Maneiras de ver o mundo, rituais, leis etc. O conceito de família, por exemplo, mudou com o tempo.
Tanto que, no Código de Direito Civil, vários artigos caíram em desuso, tendo sido criadas novas leis, em forma de emenda, que alteraram profundamente o seu conteúdo.
Algumas das alterações dizem respeito à família. Vejamos:
o No novo conceito de família, são consideradas famílias os grupos formados não só pelo casamento civil ou religioso, mas também pela união estável de homem e mulher ou por comunidade dirigida somente por um homem ou por uma mulher (mãe solteira, no caso). Antes, uma união que não fosse formada pelo casamento formal era considerada "família ilegítima". Da mesma maneira, "filho ilegítimo" é uma expressão que não cabe mais em nossa sociedade.
Naturalmente que o novo não pode nem deve ser evitado. Mudanças são bem vindas, principalmente quando surgem para fortalecer ainda mais uma instituição que é a base do indivíduo na vida social.
Fonte: www.ibge.gov.br
8 de Dezembro
A família é o primeiro grupo a que pertencemos, é a primeira sociedade em que somos incluídos. É a partir dela que adotamos nossos padrões e que formamos nossa identidade.
Apesar disso, os modelos de família mudaram bastante ao longo do tempo.
Na Idade Média, as famílias eram extensas e as crianças de sete anos já eram tratadas como adultos: as meninas aprendiam os afazeres domésticos e os meninos, algum ofício profissional.
A função da família era assegurar a transmissão da vida, dos bens e dos nomes, o que não implicava naturalmente em educação e envolvimento afetivo.
No Brasil, na época da colonização também não era diferente.
A família era extensa e os casamentos eram arranjados conforme interesses. O papel de cada membro da família era diferente do que é hoje.
O pai, antigamente, tinha três funções: cuidar de sua mulher, governar os criados e cuidar para que os filhos multipliquem os bens conseguidos.
Acredita-se que o cerne da família como conhecemos hoje, tenha nascido a partir do amor romântico cultivado na Europa no século XVIII.
Com o fortalecimento da burguesia, a família foi distanciada da sociedade e os padrões de intimidade foram estabelecidos.
Aos criados foram reservados cômodos separados e iniciou-se uma maior preocupação com a formação pessoal, moral e espiritual da criança.
Uma nova afetividade passou a caracterizar a família moderna.
Surge então a família nuclear burguesa.
Apesar de esse ainda ser o padrão atual, podemos perceber algumas mudanças.
Nem sempre os homens sustentam a casa, a mulher não ser restringe mais às tarefas domésticas, que agora são partilhadas por muitos homens.
Também é comum vermos crianças apenas com o pai ou com a mãe e isso deixou de ser um grande problema, como era visto no começo do século.
Fonte: CEDI Câmara de Deputados
A sabedoria popular costuma dizer que o tempo cura tudo. O tempo cura e também muda as coisas. Maneiras de ver o mundo, rituais, leis etc. O conceito de família, por exemplo, mudou com o tempo.
Tanto que, no Código de Direito Civil, vários artigos caíram em desuso, tendo sido criadas novas leis, em forma de emenda, que alteraram profundamente o seu conteúdo.
Algumas das alterações dizem respeito à família. Vejamos:
o No novo conceito de família, são consideradas famílias os grupos formados não só pelo casamento civil ou religioso, mas também pela união estável de homem e mulher ou por comunidade dirigida somente por um homem ou por uma mulher (mãe solteira, no caso). Antes, uma união que não fosse formada pelo casamento formal era considerada "família ilegítima". Da mesma maneira, "filho ilegítimo" é uma expressão que não cabe mais em nossa sociedade.
Naturalmente que o novo não pode nem deve ser evitado. Mudanças são bem vindas, principalmente quando surgem para fortalecer ainda mais uma instituição que é a base do indivíduo na vida social.
Fonte: www.ibge.gov.br
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