"Se as abelhas desaparecerem da face da Terra, ao homem apenas restam quatro anos de vida.
Não há abelhas, não há polinização, não há plantas, não há animais, não há homem."
A célebre frase de Einstein exemplifica bem a importância deste pequeno inseto, que costumamos associar apenas a uma picada dolorosa.
Para além da produção de mel e de outros produtos apícolas, as abelhas são, na realidade, responsáveis pela polinização de milhares de espécies de flores, garantindo o sucesso de um sem--número de colheitas agrícolas essenciais para a alimentação humana.
Mas, nos últimos anos, soou um sinal de alarme: um pouco por todo o mundo, desde os Estados Unidos, Inglaterra, França, países nórdicos e até Portugal, assiste-se à extinção de várias espécies de abelhas.
E não se sabe ainda muito bem porque.
Vários grupos de investigadores universitários e apicultores, confrontados com o fenómeno, têm vindo a alertar para o perigo que representa esta nova vaga de extinções misteriosas. O despovoamento maciço das colmeias, batizado de colony collapse disorder (CCD), apresenta sintomas únicos e diferentes daqueles observados nas infestações frequentes pelo parasita Varroa jacobsoni (um ácaro que destrói as larvas). Neste caso, as colónias de abelhas domésticas começam a desaparecer subitamente deixando poucas ou nenhumas abelhas sobreviventes
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