O Senhor governador mexeu comigo.
Sou estudante de pedagogia, gordo por natureza, amante da educação, sem nenhuma intenção de trabalhar para o estado, pelo menos para esse estado que está aí, que além de todas as barbaridades, agora discrimina os candidatos a professor.
Um dos itens para ser professor em São Paulo é a aparência.
Espera aí...
Professores sendo qualificados pela aparência?
Uma idéia então...
Porque não, antes do concurso para professor o estado não pesa os seus participantes?
Já que é um item desqualificador?
Uma pré-qualificação, mais de 6 arrobas, está fora.
Ao invés de qualificar os professores pela sua capacidade pedagógica, julgar pela aparência?
E não são professores de educação física.
Dizem ser pelo interesse público.
Pois é, gordo é um problema para o estado, os milhares de professores afastados, seriam obesos? Pouco provável...
Pois é governador, gordos devem deixá-lo no mínimo, desconfortável...Seria Unatractifobia?
Ele recomenda que os prejudicados entrem com recurso, eu acho que o certo é entrarem com um processo de discriminação.
Muito antes de obesidade mórbida, um perigo para a saúde, o estado deveria erradicar os casos de desonestidade mórbida...
Essa sim, mata o povo.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse que mulheres que dizem ter sido impedidas de assumir cargo de professoras por serem obesas poderão entrar com recurso.
O caso foi publicado no jornal Folha de S.Paulo nesta quarta-feira. De acordo com a publicação, as professoras afirmam a contratação delas foi "vetada" após exame médico feito pelo Departamento de Perícias Médicas de São Paulo.
“O ingresso não é uma questão de aparência.
O estatuto exige exames físicos. Os critérios são técnicos. A pessoa pode apresentar recurso e vai ser analisado. Se houver erro ou injustiça, será imediatamente corrigido”, afirmou o governador em evento para entrega simbólica de kits escolares em São Paulo.
Em nota, o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) manifestou indignação com o caso. Segundo a presidente Maria Izabel Azevedo Noronha, "denota preconceito e desrespeita direitos fundamentais da pessoa humana, bem como os direitos adquiridos por aqueles que participaram do concurso e nele foram aprovados".
A Secretaria de Gestão Pública, responsável pela perícia, disse, por meio de sua assessoria, que a obesidade mórbida pode ser considerada doença, e que as docentes podem entrar com recurso.
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O exame pelo qual passam os candidatos não tem por objetivo avaliar apenas a capacidade laboral no momento da perícia, mas sim fazer um prognóstico de sua vida funcional, de forma a ingressar numa carreira que dura, em média, 30 anos.
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