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14/02/2012

UMA HISTÓRIA DE AMOR

O fotógrafo argentino Alejandro Kirchuk, de 24 anos, registrou durante três anos o cotidiano dos seus avós maternos, após descobrir que a avó travava uma batalha contra o Alzheimer.

A série de fotos revela as mudanças no comportamento da avó, Mónica, e o amor do marido, Marcos, que após o diagnóstico da doença, em 2007, deixou tudo para acompanhá-la até a morte, no ano passado.

"Os protagonistas (desta série) são meus avós. Mas principalmente ele e seu amor por ela", disse Kirchuk à BBC Brasil.

"Para mim, a atitude dele foi um descobrimento especial e que mostrei nas fotos".

A obra foi chamada de La noche que me quieras e ganhou o primeiro lugar do concurso World Press Photo 2011 na categoria "Vida cotidiana". Segundo o fotógrafo, o título é uma referência ao verso que a avó cantava mesmo quando a doença já estava em estágio avançado, do tango El día que me quieras, famoso na voz de Carlos Gardel.

"Isso confirma que os dois viviam uma história de amor", afirmou Kirchuk.

Mónica morreu aos 87 anos de idade e Marcos, que é médico aposentado, tem 89 anos. Ambos ficaram casados durante 65 anos.









O fotógrafo argentino Alejandro Kirchuk registrou durante três anos a luta de seus avós maternos contra o mal de Alzheimer, doença da qual sofria sua avó, Mónica.


Marcos, solitário, descansa sentado na cama.
O mal de Alzheimer não afeta somente o paciente, mas também quem é por ele responsável.
Desgaste físico, estresse e conflitos emocionais são alguns dos problemas que acompanham a dura realidade da batalha contra a doença.
 (Foto: Alejandro Kirchuk)


Por mais de três anos, Marcos alimentou Mónica. "Aprendi a ser paciente cuidando dela e alimentando-a", diz.
 "Cada refeição durava uma hora."
 (Foto: Alejandro Kirchuk)


Marcos segura a mão de Mónica enquanto passam 
do quarto à sala de estar. 
Apesar do cuidado intensivo, Marcos disse que não via outra possibilidade de tratamento. 
"Diga-me onde ela estará melhor do que aqui? 
Aqui ela é tratada como uma princesa, aqui ela tem tudo." 
(Foto: Alejandro Kirchuk)
Mónica morreu num dia 13 de julho, nos braços de seu marido, na casa do casal em Buenos Aires, cinco anos após ser diagnosticada com Alzheimer.
Marcos visita o túmulo de sua companheira pelo menos uma vez por mês.
Nesta foto, Marcos deposita flores no dia do aniversário de Mónica.
(Foto: Alejandro Kirchuk)
Após a partida de Mónica, Marcos enfrenta provavelmente o momento mais duro de sua vida.
Não somente pela solidão e a saudade da esposa, mas pelo desafio de, aos 89 anos, ter de dar início a uma reconstrução.
(Foto: Alejandro Kirchuk)



Um comentário:

  1. Anônimo15/2/12

    Coração!
    "Quem ama cuida". A dedicação, o olhar cuidadoso, a paciência, a gratuidade e doação de cada gesto revela o quanto se ama sem dizer uma palavra.
    Tudo fala de Deus.
    Amo a sua alma.
    Ternamente sua, Belí

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