BAKHITA - A AFORTUNADA

Um lindo filme que conta a VIDA de uma mulher que teve todos os motivos para odiar a todos e tudo.  No entanto por onde passou deixou o seu perfume que só as Almas puras podem emanar as suaves fragrâncias do amor... Eu e aquela que mora em mim, nos derramamos em lágrimas...      Irmã Josefina Bakhita nasceu no Sudão (África), em 1869 e morreu em Schio (Vicenza-Itália) em 1947.   Flor africana, que conheceu a angústia do rapto e da escravidão. Bakhita não é o nome recebido de seus pais ao nascer.  O susto provado no dia em que foi raptada, provocou-lhe alguns profundos lapsos de memória.  A terrível experiência a fizera esquecer também o próprio nome. Bakhita, que significa «afortunada», é o nome que lhe foi imposto por seus raptores. Vendida e comprada várias vezes nos mercados de El Obeid e de Cartum, conheceu as humilhações, os sofrimentos físicos e morais da escravidão. Por mais de 50 anos, esta humilde Filha da Caridade, verdadeira testemunha do amor de Deus, dedicou-se às diversas ocupações na casa de Schio. De fato, ela foi cozinheira, responsável do guarda-roupa, bordadeira, sacristã e porteira.  Quando se dedicou a este último serviço, as suas mãos pousavam docemente sobre a cabecinha das crianças que, diariamente, freqüentavam as escolas do Instituto.  A sua voz amável, que tinha a inflexão das nênias e das cantigas da sua terra, chegava prazerosa aos pequeninos, reconfortante aos pobres e doentes e encorajadoras a todos os que vinham bater à porta do Instituto.