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08/07/2013

PEDAGOGIA FREINET: INCLUSIVA, ATUAL E ESQUECIDA.


            Célestin Freinet nasceu em Gars, 1896, povoado na região da Provença, sul da França. Foi pastor de rebanhos antes de começar a cursar o magistério. Lutou na Primeira Guerra Mundial em 1914, quando os gases tóxicos do campo de batalha afetaram seus pulmões para o resto da vida.
Em 1920, começou a lecionar na aldeia de Bar-sur-Loup, onde colocou em prática alguns de seus principais experimentos, como a aula-passeio e o livro da vida. Em 1927, fundou a Cooperativa do Ensino Leigo, para desenvolvimento e intercâmbio de novos instrumentos pedagógicos. Em 1928, já casado com Élise Freinet (que se tornaria sua parceira e divulgadora), mudou-se para Saint-Paul de Vence, iniciando intensa atividade. Cinco anos depois, foi exonerado do cargo de professor."

Em 1935, o casal Freinet construiu uma escola própria em Vence. Durante a Segunda Guerra, o educador foi preso e adoeceu num campo de concentração alemão. Libertado depois de um ano, aderiu à resistência francesa ao nazismo.
Recobrada a paz, Freinet reorganizou a escola e a cooperativa em Vence. Em 1956, liderou a vitoriosa campanha 25 Alunos por Classe. No ano seguinte, os seguidores de Freinet fundaram a Federação Internacional dos Movimentos da Escola Moderna (Fimem), que hoje reúne educadores de cerca de 50 países. Freinet morreu em 1966; suas obras publicadas em 25 idiomas, totalizam mais de 100 edições diferentes.

 

Pedagogia Freinet

A Pedagogia Freinet é uma proposta pedagógica que tem como objetivo modernizar a escola da época, marcando assim uma nova etapa da evolução da mesma, através de uma gama de valores alicerçados no bom senso. Freinet não quer uma escola à parte, mas a própria escola pública (escola do povo), modernizada para atender, na sua essência, as necessidades do povo. Para isso ele coloca em evidência meios que revolucionaram, tanto a educação de um modo geral, quanto a escola em particular, estabelecendo uma verdadeira relação professor-aluno.
Trata-se de um movimento de reação contra tudo o que existe de tradicional na escola. A sala de aula passa a ser o lugar onde professor e alunos discutem conjuntamente, em clima de harmonia e disciplina, tanto os conhecimentos básicos da aprendizagem, como os problemas da vida cotidiana.
É uma educação que respeita o indivíduo e a diversidade e reencontra a identidade própria do ser humano através da individualidade de cada um; respeita as crianças tais quais elas são, sem submetê-las a modelos pré-estabelecidos e que as ajuda na formação de sua personalidade. É uma pedagogia real e concreta que procura oferecer às crianças e aos adolescentes uma educação condizente com as suas necessidades e mediante as práticas cotidianas.     
É uma escola do povo. Escola essa que procura responder aos anseios individuais, sociais, intelectuais, técnicos e morais da vida desse povo, numa sociedade em pleno desenvolvimento tecnológico e científico. É uma pedagogia que tem em mira formar o homem mais responsável, capaz de agir e interagir no seu meio; um homem mais apto a contribuir na transformação da sociedade. Para tanto, na sua prática educativa, tem primazia o desenvolvimento do espírito crítico, o questionamento das ideias recebidas, o espírito de curiosidade.
Os fundamentos e as linhas de ação da Pedagogia Freinet, estão centrados no "homem" a fim de elevá-lo a mais alta dignidade do seu ser e a realização plena de sua personalidade através da vivência de sua cidadania. A Pedagogia Freinet não se dá no vazio de uma ação educativa sem rumos concretos. Por essa razão ele estabelece bases de apoio que são os seus princípios.

Base de apoio da Pedagogia Freinet

1.      O principio da cooperação - permite desenvolver entre as crianças e entre estas e os professores, relações que conduzem à organização das diversas modalidades de trabalho como: conversa livre, conselho de classe, reunião cooperativa em acordo com a idade dos alunos. A reunião cooperativa é a mola mestra de todas as decisões, sejam relativas às práticas pedagógicas do ensino-aprendizagem, sejam no âmbito do desenvolvimento de atitudes e habilidades, que no seu conjunto constitui a "formação do homem".
A vida cooperativa muda às condições de trabalho de sala de aula instaurando novas estruturas de relações que priorizam as responsabilidades e as competências e dão ao trabalho o seu verdadeiro lugar pela valorização de todos os sucessos, pela multiplicação desses sucessos e pelo encaminhamento adequado dos erros que geram os fracassos.            A vida cooperativa responderá a demanda real da segurança e a da ordem. Organização cooperativa - A reunião cooperativa para a gestão do trabalho e a regulamentação dos conflitos. A divisão das responsabilidades. Elaboração das regras de vida e de trabalho.
2.      A comunicação e a expressão livre - Propicia uma aprendizagem viva e real desde que a criança tenha liberdade de expressar o seu pensamento em todas as circunstâncias que lhe são permitidas: o desenho a palavra oral e escrita, as construções etc. utilizando a expressão e comunicação através de conversa livre, textos livres, expressão corporal e artística, conferências, debates e outros.
3.      A educação do trabalho (documentação) - este enquanto atividade produtiva que auxilia a criança a construir a sua própria aprendizagem. Para tanto, o trabalho deve ser realmente livre, escolhido por ela e organizado no seu plano de trabalho tanto individual quanto coletivo. Numa educação pelo trabalho não tem sentido e nem lugar tarefas impostas que conduzem as crianças a se desobrigarem o mais cedo possível para se livrar de tal tarefa, como se fosse um fardo pesado em lugar de ser uma atividade prazerosa. Trabalho individualizado e socializado: contratos de trabalho, projetos, pesquisas, avaliação formativa, trabalho com fichas, livros e outros.
  1. O tateamento experimental - é um processo que se inscreve no "devir" global de cada criança como parte integrante da formação de sua personalidade. Não é uma técnica pedagógica tendo por objetivo a assimilação do saber, nem um simples caminhar em busca da aquisição do saber. É um ato inteligente desempenhado por um ser que busca a construção do seu conhecimento. A superioridade do "tateamento experimental" está no fato de que o homem e a criança não copiam um tateamento e sim o constroem, gerando assim a experiência. Segundo Freinet o tateamento experimental contribui para a edificação da inteligência. O tateamento experimental promove a aprendizagem graças à pesquisa nas situações verdadeiras e problemáticas.
As invariantes pedagógicas de Freinet:
  1. A criança é da mesma natureza que o adulto. Ser maior não significa necessariamente estar acima dos outros.
  2. O comportamento escolar de uma criança depende do seu estado fisiológico, orgânico e constitucional.
  3. A criança e o adulto não gostam de imposições autoritárias.
  4. A criança e o adulto não gostam de uma disciplina rígida, quando isto significa obedecer passivamente uma ordem externa.
  5. Ninguém gosta de fazer determinado trabalho por coerção, mesmo que, em particular, ele não o desagrade. Toda atitude imposta é paralisante.
  6. Todos gostam de escolher o seu trabalho mesmo que essa escolha não seja a mais vantajosa.
  7. Ninguém gosta de trabalhar sem objetivo, atuar como máquina, sujeitando-se a rotinas nas quais não participa.
  8. É fundamental a motivação para o trabalho.
  9. É preciso abolir a escolástica.
    1. Todos querem ser bem-sucedidos. O fracasso inibe, destrói o ânimo e o entusiasmo.
    2. Não é o jogo que é natural na criança, mas sim o trabalho.
  10. Não são a observação, a explicação e a demonstração - processos essenciais da escola - as únicas vias normais de aquisição de conhecimento, mas a experiência tateante que é uma conduta natural e universal.
  11. A memória, tão preconizada pela escola, não é válida, nem preciosa, a não ser quando está integrada no tateamento experimental, onde se encontra verdadeiramente a serviço da vida.
  12. As aquisições não são obtidas pelo estudo de regras e leis, como às vezes se crê, mas sim pela experiência. Estudar em primeiro as regras e leis é como colocar o carro na frente dos bois.
  13. A inteligência não é uma faculdade específica, que funciona como um circuito fechado, independente dos demais elementos vitais do indivíduo, como ensina a escolástica.
  14. A escola cultiva apenas uma forma abstrata de inteligência, que atua fora da realidade fica fixada na memória por meio de palavras e ideias.
  15. A criança não gosta de receber lições autoritárias.
  16. A criança não se cansa de um trabalho funcional, ou seja, que atende aos rumos de sua vida.
  17. A criança e o adulto não gostam de ser controlados e receber sanções. Isso caracteriza uma ofensa à dignidade humana, sobretudo se exercida publicamente.
  18. As notas e classificações constituem sempre um erro.
  19. Fale o menos possível.
  20. A criança não gosta de sujeitar-se a um trabalho em rebanho. Ela prefere o trabalho individual ou de equipe numa comunidade cooperativa.
  21. A ordem e a disciplina são necessárias na aula.
  22. Os castigos são sempre um erro. São humilhantes, não conduzem ao fim desejado e não passam de paliativo. A motivação é essencial para o trabalho.
  23. A nova vida da escola supõe a cooperação escolar, isto é, a gestão da vida pelo trabalho escolar pelos que a praticam, incluindo o educador.
  24. A sobrecarga das classes constitui sempre um erro pedagógico.
  25. A concepção atual das grandes escolas conduz professores e alunos ao anonimato, o que é sempre um erro e cria barreiras.
  26. A democracia de amanhã prepara-se pela democracia na escola. Um regime autoritário na escola não seria capaz de formar cidadãos democratas.
  27. Uma das primeiras condições da renovação da escola é o respeito à criança e, por sua vez, a criança ter respeito aos seus professores; só assim é possível educar dentro da dignidade.
  28. A reação social e política, que manifesta uma reação pedagógica, é uma oposição com o qual temos que contar, sem que se possa evitá-la ou modificá-la.
  29. É preciso ter esperança e otimismo na vida.

A Pedagogia Freinet é uma prática libertadora, uma vez que os problemas da vida e da prática social são discutidos em grupo e avaliados cooperativamente para a realimentação e reorganização do trabalho em conjunto; esse conjunto de práticas que fundamentam a Proposta Pedagógica da Escola é conhecido como  Técnicas ou Pedagogia Freinet” que são:

- Aula passeio
- Texto livre
- A imprensa escolar
- A correspondência e os intercâmbios interescolares
- O jornal escolar
- A biblioteca de trabalho
- O livro da vida
- O fichário escolar
- O limógrafo ( hoje mimeógrafo ou computador)
- O Plano de Trabalho
- A autoavaliação
- A autocorreção

(Fonte : www.freinet.org.br)


TRAZENDO FREINET PARA OS DIAS DE HOJE


Reflexão

                                                                         Texto abaixo do Prof. Raimundo Ferreira Ignácio
Apesar das grandes alterações e do progresso fantástico da humanidade a partir século XX, um grande número de escolas continuam a dar o conhecimento para que não se possa pensar; continuam a adquirir e reproduzir para não criar e continuam a consumir em lugar de realizar o trabalho de reflexão. O fracasso deste tipo de instituição já está sobejamente comprovado, apesar de sua nobre missão de educar.
É por esse motivo que devemos pensar na reeducação, a qual necessita de uma nova educação, oriunda da batalha travada entre a excelência e a mediocridade, a passividade e a participação, onde temos como vencedoras a excelência e a participação.
Esta nova educação é inovadora pelo simples fato de deixar de estabelecer fronteira entre a escola e a sociedade. Nela estamos constantemente repensando o seu papel e o seu propósito, conhecendo de forma mais íntima a comunidade escolar, definindo com maior transparência as suas missões, objetivos, atualizando, criando novos processos e alternativas para as soluções dos problemas educacionais. Na mesma, o diretor consegue resultados através de pessoas: os chefes de departamentos, os chefes de setores, os educadores, os laboratoristas, os funcionários administrativos e a sociedade - e os educadores também conseguem os resultados através das pessoas: os alunos e estes através de suas realizações junto à sociedade. Nela a comunidade participa ativamente da construção de conhecimento, que vai além de pura teoria, que leva em conta as necessidades e a torne instrumento da criação de um mundo melhor, onde as pessoas se transformam em sujeitos da própria história. Ela rompe com a tradição de que só alguns iluminados são competentes e sabem quais são as necessidades e interesses de toda a sociedade. Nela os professores transformam-se em educadores.

            Refletindo sobre esse texto simples, porém verdadeiro, percebemos que as mudanças significativas e os resultados positivos que se pretende alcançar na educação, não estão apenas na complexa legislação que rege o ensino no Brasil, mas dentro de cada um, na “vontade” e “criatividade” para mudar; percebemos que é no microcosmo da sala de aula que está a chave mestra para a excelência e não para a mediocridade; percebemos também que não é um “bicho-de-sete-cabeças”. O professor Raimundo ainda fala sobre a reeducação:

“É envolver as pessoas na busca da qualidade de vida, onde o impossível, através de um processo criativo, transforma-se em um amanhã a ser vivido e sobre criatividade: é poder fazer o que "sempre" se fez, porém de uma forma inédita e mais valiosa dia após dia”.

            A professora Ruth Jofilly, pedagoga essencialmente freinetiana, diz:

“Escola para nós é vida e não preparação para a vida. Só se aprende a viver, vivendo,
só se aprende a fazer, fazendo, só se aprende a pensar, pensando...
“A escola responde o que o aluno não perguntou e não responde ao que o aluno perguntou”.

A aproximação da escola à vida real faz com que os alunos vejam sentido no trabalho que realizam todos os dias, nos 200 dias letivos do ano e, quando tudo “faz sentido”, a motivação, participação e cooperação emergem naturalmente, isso é Freinet.--

Lendo e analisando as invariantes e as práticas pedagógicas de Freinet, podemos pensar em ações positivas que favoreçam um aprendizado com harmonia e disciplina, abrangente na prática educativa, na prática de vida, no desenvolvimento do espírito crítico, no questionamento das ideias, no espírito de curiosidade e principalmente no relacionamento professor/aluno.


AÇÕES:

1- Criando vínculos aluno/escola

O aluno precisa entender a primeira realidade: a escola é dele, feita para ele e existe por ele. A “coisa pública” é vista pela maioria dos brasileiros como se “fosse de ninguém” ou “que pertence aos governos”; a “coisa pública” é do povo, a escola pública é do aluno e isso deve ser ensinado desde o “berço”. 

1- A: Movimentos democráticos

Realizar movimento democrático para criação da bandeira e hino da escola, caso não existam e se existirem, ações para o envolvimento dos alunos com esses símbolos.
Realizar movimento democrático para criação do “grito de guerra” da escola, ou da classe, para ser repetido na entrada e na saída, despertando sentimentos positivos.
Realizar movimento democrático para que os alunos elejam as prioridades no que diz respeito ao que deve ser implantado ou modificado na escola e buscar sua realização.
      Estas são exemplo de ações que fazem com que o aluno perceba que sua participação pode sim modificar uma situação ou criar outra, de acordo com os interesses da maioria e isso é formação democrática.
“A democracia de amanhã prepara-se pela democracia na escola. Um regime autoritário na escola não seria capaz de formar cidadãos democratas.”

A escola é minha!...A escola é sua!....A escola é nossa...! Viva nossa escola!



2-Sala de aula

*PLANEJAMENTO DO DIA:

Estabelecer, na Roda de Conversa com a participação dos alunos, as atividades que serão desenvolvidas no dia e em qual sequência; os alunos sugerem atividades, contribuindo na elaboração do plano de trabalho. Quando há o envolvimento dos alunos nas decisões de tarefas, haverá maior compromisso e motivação no seu cumprimento.

“A criança e o adulto não gostam de imposições autoritárias.”


O combinado do planejamento diário pode ser exposto com figuras em painéis fixados na parede ou figuras penduradas no varal de atividades, dispostas na sequência estabelecida. Conforme as atividades vão sendo realizadas, as figuras devem ser viradas ou retiradas, para reforçar a noção da sequência temporal. Para o aluno com Necessidades Educacionais Especiais (NEE), as figuras do combinado podem ser fixadas em sua própria carteira ou na prancha de comunicação.
Em um planejamento do dia essencialmente freinetiano, cada aluno programa sua própria rotina, escolhendo a sequência das atividades que deseja fazer e tem livre acesso aos materiais para realizar seus projetos; é uma liberdade contextualizada e orientada pela professora.
A inicial Roda de Conversa é um importante momento de comunicação entre o grupo e fornece preciosas informações dos alunos a professora; não basta uma avaliação pedagógica, é preciso conhecer cada aluno mais profundamente para uma leitura realista dessa pessoa, aproximando a escola de sua realidade; um aluno em sofrimento terá sua atenção, concentração, motivação e rendimentos prejudicados.

*AS LEIS (REGRAS) DA CLASSE:

Realizar um movimento para ampla discussão do que é permitido e proibido em sala de aula, com posterior montagem (realizada pelos alunos) de painel visível com as leis estabelecidas. A participação de todos é fundamental, favorecendo o compromisso e comportamento em sociedade.





“A ordem e a disciplina são necessárias na aula.”


*DISPOSIÇÃO FÍSICA DA CLASSE:

As tradicionais fileiras de carteiras (um aluno cheirando o pescoço do outro), não favorecem igualmente todos os alunos; a disposição das carteiras em semicírculos ou sua disposição para trabalho em grupos, aproxima o professor de todos os alunos, favorecendo a atenção, a comunicação, a cooperação, a  integração e motivação.


 






“A criança não gosta de sujeitar-se a um trabalho em rebanho. Ela prefere o trabalho individual ou de equipe numa comunidade cooperativa”. 


*FICHÁRIO DE CONSULTA

O fichário de consulta é elaborado em conjunto pela professora e alunos, colocando à disposição a aquisição dos mecanismos de cálculo, ortografia, ciências, história etc...
O fichário escolar consiste em caixas de fichas com perguntas e outras de respostas; a professora trabalha como consultora, esclarecendo as dúvidas e ensinando. Os livros didáticos são importantes, mas são apenas parte de todo o contexto da aprendizagem.

 





“A criança não se cansa de um trabalho funcional, ou seja, que atende aos rumos de sua vida”.


*DIÁRIO (LIVRO DA VIDA)

Registro diário (escrito-desenhado) por livre expressão dos acontecimentos do dia na escola.
Como introdução do diário, o aluno registra sua própria história, realizando uma pesquisa com sua família. Ao final de cada dia escreve/desenha, por livre expressão, um resumo dos acontecimentos, com suas impressões, favorecendo a expressão, a escrita e memorização. 


  
*CORRESPONDÊNCIA INTRA E EXTRACLASSE

Uma forma interessante de dar sentido e valorizar a escrita, uma vez que o que o aluno escreveu será lido por outro e correspondido. Incentiva a escrita de maneira prazerosa favorecendo a descoberta de um meio de comunicação, as relações humanas, trocas de informações e conhecimento de realidades diferentes.














“É fundamental a motivação para o trabalho”.

*IMPRENSA ESCOLAR (Socializar informações)

Elaborar com o grupo o jornal (periódico) da classe ou participar do jornal da escola.
Ler, comentar e discutir diariamente uma ou duas notícias do jornal da cidade.
Alunos trazem notícias comentadas em casa pelos pais e são discutidas no grupo.
Procurar vídeos relacionados com discussões geradas.
Realizar entrevistas sobre assuntos em debate.

Promove interesse pela informação, atualização, aproximação com a realidade de cada aluno.

  




  


“A concepção atual das grandes escolas conduz professores e alunos ao anonimato, o que é sempre um erro e cria barreiras”.


*DICIONÁRIO DO ALUNO

Cada palavra nova aprendida o aluno registra no seu dicionário, favorecendo a ampliação do vocabulário. É comum encontrarmos dificuldades na interpretação de texto devido a um vocabulário pobre.

*AULA PASSEIO

            A aula passeio não necessita ser sempre fora da escola. Muitos alunos não conhecem sua escola e realizar visitas aos diversos setores como diretoria, cozinha, secretaria, manutenção, colhendo informações do trabalho de cada funcionário, responsabilidades, problemas e dificuldades, permitem aos alunos uma nova visão de sua escola. Após cada visita, os registros e discussões são realizados em sala de aula.

“A escola cultiva apenas uma forma abstrata de inteligência, que atua fora da realidade fica fixada na memória por meio de palavras e ideias”.


*TATEAMENTO EXPERIMENTAL

Explorar o mundo físico e social estimula o aluno a confrontar novos fatos e formular hipóteses. A escola se torna um laboratório a céu aberto que permite vivenciar diversas experiências o que favorece a construção do saber.

Realizar sempre experiências com os alunos para vivenciem a prática nas diversas disciplinas. O trabalho no concreto costuma alcançar todos os alunos.

*AVALIAÇÃO

Autoavaliação do aluno - registrar em fichas o resultado do seu trabalho.
Aluno e professor devem se avaliar regularmente.
Autocorreção do aluno - processo dinâmico, diário e contínuo.
O ideal seria que cada aluno tivesse seu PDI, Plano de Desenvolvimento Individual.

“As notas e classificações constituem sempre um erro”.

Escola, Vida e Inclusão

 Em uma escola que faz sentido, com práticas pedagógicas criativas, que respeita a individualidade e as diferenças, humanista e formadora de cidadãos, a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais deve acontecer naturalmente.


Um trabalho de 
Eliane Degutis de Freitas – Terapeuta Ocupacional


Um comentário:

SUA OPINIÃO É MUITO IMPORTANTE.

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