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15/04/2014

GÊNIOS TAMBÉM ERRAM...

Crescemos dentro de escolas que não toleram infringimentos contra a “lei da Língua”, e essa tal expressão – “erro de Português” – persegue nossas crianças como fazem os fantasmas nos filmes de terror, porém, nesse caso, o filme jamais acaba.

Os telejornais são frenéticos em exibir entrevistas com políticos picaretas que, envolvidos em máfias, corrupções, caixa dois, CPI’s e todo tipo de pilantragem, se esmeram em não cometer nenhum “crime” contra a “Língua Portuguesa”. Tudo menos isso.

Lembrei-me de um episódio da vida íntima de Albert Einstein: certa vez, como era de costume, Einstein dirigiu-se ao terminal de ônibus a fim de viajar de Caput para Berlim. 
No guichê, verificou não ter dinheiro suficiente para a passagem. Lamentou o descuido e recusou aceitar o bilhete a crédito oferecido pelo chefe da estação. 
Revirou os bolsos e nada mais encontrou, então resolveu adiar a viagem. 
Ao guardar as moedas, recontou-as e, para sua surpresa, tinha dinheiro suficiente. Não havia sido preciso no primeiro cálculo: “Ora, vejam só”, comentou sorrindo, “que grande matemático eu sou”.

Felizmente, os físicos e matemáticos não duvidam da genialidade de Einstein por isso. 
Mas a sociedade duvida da competência de alunos que se descuidam nas colocações pronominais ou nas escolhas das preposições; são “incapazes” de obedecer à gramática normativa. Os descuidos se dão em todas as áreas, contudo, os “erros de Português” são considerados imperdoáveis. 
Não deveriam ser os delitos matemáticos muito mais sentenciosos? Afinal, os cálculos sempre são exatos e imutáveis, já a “gramática da norma”... er... nem tanto.

Percepção
Ah! Como sabe se expressar e fazer textos brilhantes o aluno que não se envergonha por seus “erros de Português”. 
Ele, aos poucos, vai percebendo que pode fazer produções magníficas usando muitas linguagens, inclusive a culta.


Baktalaia de Lis Andrade Leal é especialista em Lingüística e professor da Universidade do Estado da Bahia – UNEB.

Um comentário:

  1. Ele é meu professo re fiquei feliz em saber que todos podemos errar, ou até mesmo uma pessoa tão experiente. Me senti uma pessoa normal

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