Ao imaginar-se que cada ponto de vista é visto de um ponto, qualquer pessoa que fosse descrever um dos lados de um cubo, descreveria apenas o seu ponto sem se aperceber os outros lados.
É a questão da visão holística ou visão do todo. Cada um em seu ponto de vista tem a sua verdade, e se não vê o outro lado, imagina que tem a verdade para si.
José Pacheco, educador português diz que: “Sempre que me perguntam qual é o "melhor método" de letramento e alfabetização, eu respondo que o melhor método é o método que resulta. É o que melhor se ajusta ao ritmo e estilo de inteligência de cada aluno. Eu disse "CADA aluno".
O desenvolvimento da criança não pode ser medido de forma homogeneizada, cada um é singular em seu aprendizado e em sua capacidade de se alfabetizar. Muito embora não exista um “método construtivista” a construção do conhecimento da criança acontece a todo o momento e não só na sala de aula.
Hoje em dia, com os signos e símbolos em todo o meio (outdoors, televisão, panfletos) a criança está rodeada de estímulos e informações para construir a sua capacidade de interpretá-los. Uma criança de três anos tem a capacidade de “ler” mais de 100 palavras que a rodeiam.
O que interessa na aprendizagem sócio-construtivista e que as crianças experimentem a linguagem que se escreve como um elemento do seu dia a dia, através de leituras de textos “reais” encontrados além do ambiente escolar, além dos citados acima também nos livros, notícias, poesias, letras de canções. Nesse caso, não há uma seqüência exata para aprender o alfabeto. A criança conhece letras, palavras e textos ao mesmo tempo.
Já o método fônico implica o uso da cartilha e o ensino da língua a partir da correlação entre fonemas e letras. Considerado ultrapassado pelos pensadores apoiados no construtivismo não deveria ser posto de lado, mas ser aliado ao desenvolvimento de competências na alfabetização.
A criança não aprende apenas de uma maneira, mas de várias maneiras e as intervenções dos educadores que acompanham este processo são fundamentais, seja qual método for o educador tem o papel fundamental em “provocar”, questionar e gerar “inquietações” e são essas inquietações que farão com que a criança construa e desconstrua o que está pensando, busque novas hipóteses e aprenda a ler e a escrever.
Ângelo
Se cada educador, comerçar a ter a visao, que aprendizagem acontecem fora da escola tambem, e começar a dá valor que essa aprendedizagem acontece individualmente , que cada criança aprende de uma forma, ai sim, teremos uma educação melhor.
ResponderExcluirraimunda