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10/01/2010

REFLETIR, INFORMAR E QUESTIONAR AS BRINCADEIRAS DE GUERRA

Crianças com as tecnologias dos jogos, "brincam" de matar e morrer sem perceber ou fazer idéia da realidade.

Sem querer criar o terrorismo de proibir, pois o proibido é sempre o mais gostoso, fica a necessidade do Educador de INFORMAR, REFLETIR E QUESTIONAR, a diferença da "brincadeira" do que é real.

Conhecer a história dos que mais sofrem com as guerras que são as crianças e as atrocidades cometidas por certo pode levar o aluno a perceber e ter consciência da grande diferença entre "matar" nos jogos do MATAR de verdade.
O DOCUMENTÁRIO CORAÇOES E MENTES (link para baixar o documentário) expôe as devastadoras conseqüências deste conflito, que matou mais de um milhão de vietnamitas - a maioria civis - e 45 mil soldados norte-americanos.






Ela se transformou no símbolo da Guerra do Vietnã.
Hoje, Phan Thi Kim Phuc ainda carrega as marcas do bombardeio, mas se esforça para superar o trauma. "Estive no inferno e percebi que, se mantivesse o ódio, nunca sairia dele", disse a vietnamita em entrevista ao Estado durante sua passagem por Genebra, na semana passada.

Phan conta que jamais esquecerá o dia 8 de junho de 1972.


"Estávamos em casa e, de repente, começamos a ver nossa vila sendo atacada.


Corremos para um templo, que depois também foi bombardeado.


Decidimos sair correndo.
Ao sair, senti meu corpo inteiro queimar, como se estivesse em um forno.
Era o napalm, que eu, sinceramente, não tinha ideia do que fosse até aquele momento", disse Phan, que teve 65% de seu corpo queimado.

Seu vilarejo, Trang Bang, fica no sul do Vietnã, a cerca de 40 quilômetros de Saigon.


A bomba foi lançada por soldados do Vietnã do Sul contra tropas norte-vietnamitas.


A operação foi coordenada por militares americanos, ainda que Washington jamais tenha admitido seu envolvimento.

MILAGRE

Em 1972, ela tinha 9 anos.
Hoje, aos 45, é casada e mora no Canadá com seus dois filhos. Sua foto, tirada por Huynh Cong Ut, fotógrafo da agência Associated Press, ganhou o Prêmio Pulitzer do ano seguinte e se transformou no símbolo do conflito.

Enquanto a foto corria o mundo, sua vida mudava de forma radical. Após o ataque, ela foi levada para um hospital em Saigon pelo próprio fotógrafo. "Só me lembro que jogava água no meu corpo."

Quando chegou ao hospital, as enfermeiras disseram que a garota não sobreviveria. "Fiquei 14 meses internada e passei por 17 cirurgias", diz.


A última ocorreu na Alemanha Oriental, em 1984. Mas, nem assim, as marcas desapareceram. "Continuo sentindo muita dor a cada movimento."

Um ano após o ataque, ela voltou ao vilarejo. "Alguns dias depois, meu pai me trouxe um jornal e me mostrou a foto. Fiquei horrorizada e chorei sem parar por vários dias. Foi naquele momento que comecei a entender o que eu tinha vivido. Além disso, estava muito envergonhada. Não suportava me ver nua em uma foto que o mundo inteiro viu."
DO SITE ESTADÃO

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