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31/10/2010

O PODER DO EXEMPLO


Durante a ocupação francesa do Saar, na década de 1920, quando os ânimos alemães estavam exaltados pelas notícias dos excessos praticados pelas tropas coloniais negras, Roland Hayes, um grande cantor negro, viu-se frente a um auditório hostil e barulhento, em Berlim. 
Durante quase 10 minutos, ele se manteve ao piano, calado e decidido, aguardando o fim das vaias.
 Então, fez sinal ao seu acompanhante e começou a cantar suavemente a peça de Schubert “Du Bist die Ruhe” (Tu és a Paz). 
Às primeiras notas da canção, fez-se silêncio na multidão furiosa. 
Continuando Hayes a cantar, a sua arte transcendeu a hostilidade e produziu-se uma comunicação profunda entre o cantor e o público.







“Du Bist die Ruhe” (Tu és a Paz)
Franz Schubert, Lieder op. 59 n. 3

Tu és o repouso,
E agradável paz,
Tu és a saudade,
E o que a aquieta.

Eu te consagro,
Pleno de alegria e dor,
Como morada aqui
Meus olhos e coração.

Entra em minha casa
E gentilmente
Cerra as portas
Atrás de ti.

Expulsa todo pesar
Desse peito!
Para que meu coração
Se encha de tua alegria.

Esse tabernáculo dos meus olhos
É iluminado
Tão somente pela tua luz; Oh, preenche-o completamente


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