Hans Christian Andersen nasceu numa família de poucos recursos, filho de uma mãe que contava histórias maravilhosamente, mas que nunca aprendeu a ler e escrever.
Vários contos de Andersen nasceram, justamente, das lendas que sua mãe lhe narrava.
Já seu pai, um sapateiro, aprendeu a ler sozinho e depois alfabetizou seu filho. Infelizmente, ele morreu quando Andersen tinha apenas onze anos, sem nunca imaginar o sucesso mundial que seu filho teria na literatura.
Foi ele também que ensinou a Andersen como construir um teatro de marionetes e encenar peças para crianças pequenas.
Aos catorze anos, sem dinheiro, o jovem Andersen deixou o interior e foi até a cidade de Copenhage.
Para sobreviver, fantasiava-se de palhaço, cantava e fazia performances na rua. Encantador, ele atraiu a atenção da nobreza, até mesmo do próprio rei.
Foi assim que recebeu bolsas de estudo para finalmente conseguir freqüentar a escola. Quando terminou os estudos, resolveu ser escritor.
Aos trinta anos, Andersen já fazia muito sucesso e publicou o primeiro volume de contos de fadas para crianças, o trabalho que levaria seu nome aos quatro cantos do mundo, contendo histórias como "A Pequena Sereia", "A Roupa Nova do Imperador" e "O Patinho Feio".
Um menino ganha uma caixa com 25 soldadinhos de chumbo. Só um deles é diferente: tem uma perna só.Até hoje na Dinamarca é tradição ganhar soldadinhos de chumbo por causa da história de Andersen.
Conheça algumas histórias de Andersen"A Pequena Sereia"
No fundo do mar, há um castelo. Lá vive a Pequena Sereia,que quer virar mortal e casar com um príncipe. Na versão da Disney para o cinema, a história tem final feliz. Mas o original de Andersen, não: o príncipe rejeita a sereia, que vira espuma do mar.
"O soldadinho de chumbo"
"Polegarzinha"
Polegarzinha nasce dentro de uma tulipa com pétalas vermelhas e amarelas.Era tão pequenina que seu berço era uma noz e seu cobertor, uma pétala de rosa. Um dia é raptada por uma sapa horrorosa, que queria que a menina se tornasse noiva de seu filho.
"O Sapo"
No fundo de um poço vive uma família de sapos. Eles já estavam lá há várias gerações, desde que uma sapa desastrada desabou pelo buraco. Um dia, o sapo menorzinho decide espiar o mundo lá fora.
"A Princesa e a Ervilha"
Moça prova ser uma princesa de verdade ao perceber que há uma ervilha debaixo dos 20 colchões sobre os quais dorme, na casa de uma família real. Esse conto é uma crítica que Andersen fez à nobreza de seu tempo.
"O Patinho Feio"
Nem no reino de Andersen é fácil ser diferente dos outros. O Patinho Feio, aquela ave desengonçada que vira cisne no final, penou bastante até ser aceito por um grupo. A narrativa é uma fábula (história em que personagens animais agem como humanos). Em carta a um amigo, Andersen disse: "O Patinho Feio é um reflexo da minha própria vida".
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