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17/06/2012

TUDO O QUE EU DEVIA SABER...

Tudo que eu preciso mesmo saber sobre como viver, o que fazer e como ser, aprendi no jardim de infância. 
A sabedoria não estava no topo da montanha mais alta, no último ano de um curso superior, mas no tanque de areia do pátio da escolinha maternal. 
Vejam o que aprendi:

Dividir tudo com os companheiros.
Jogar conforme as regras do jogo.
Não bater em ninguém.
Guardar os brinquedos onde os encontrava.
Arrumar a “bagunça” que eu mesmo fazia.
Não tocar no que não era meu.
Pedir desculpas se machucasse alguém.
Lavar as mãos antes de comer.
Apertar a descarga da privada.
Biscoito quente e leite frio fazem bem à saúde.
Fazer de tudo um pouco — estudar, pensar
e desenhar, pintar, cantar e dançar, brincar e trabalhar,
— todos os dias.
Tirar uma soneca todas as tardes.

Ao sair pelo mundo, cuidado com o trânsito, ficar sempre de mãos dadas com o companheiro e sempre “de olho” na professora.

Pense na sementinha de feijão plantada no copo de plástico: as raízes vão para baixo e para dentro, e a planta cresce para cima — ninguém sabe como ou por quê, mas a verdade é que nós também somos assim.

Peixes-dourados, porquinhos-da-índia, esquilos, hamsters e até a semente no copinho plástico — tudo isso morre. Nós também.

E lembre-se ainda dos livros de histórias infantis e da primeira palavra que você aprendeu, a mais importante de todas: Olhe!
Tudo que você precisa mesmo saber está por aí, em algum lugar. A regra de ouro, o amor e os princípios de higiene.
Ecologia e política, igualdade e vida saudável.

Escolha um desses itens e o elabore em termos sofisticados, em linguagem de adulto; depois aplique-o à vida de sua família, ao seu trabalho, à forma de governo de seu país, ao seu mundo e verá que a verdade que ele contém mantém-se clara e firme. 
Pense o quanto o mundo seria melhor se todos nós — o mundo inteiro — fizéssemos um lanche de biscoitos com leite às três da tarde e depois nos deitássemos, sem a menor preocupação, cada um no seu colchãozinho, para uma soneca. 
Ou se todos os governos adotassem, como política básica, a ideia de recolocar as coisas nos lugares onde
estavam quando foram retiradas; arrumar a “bagunça” que tivessem feito.

E é verdade, não importa quantos anos você tenha: ao sair pelo mundo, vá de mãos dadas e fique sempre “de olho” no companheiro.

Robert Fulghum

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