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27/01/2014

SE AS RELIGIÕES SEPARAM, O AMOR UNE.


Os túmulos estão localizados no cemitério de Roermond, na Holanda. 
De um lado do muro, estão enterrados católicos; de outro, protestantes. Consequência de uma época na qual o país era regido pela pilarização (“verzuiling” em neerlandês), sistema de organização que dividia a sociedade em “pilares” determinados de acordo com a religião ou ideologia de cada cidadão. 
Era três os principais pilares: o católico, o protestante e o social-democrata. 
Os membros de cada grupo administravam suas próprias escolas, universidades, clubes esportivos, hospitais, sindicatos, meios de comunicação e partidos políticos. 
Do mesmo modo, cemitérios também seguiam essa segmentação. Por causa dessa estratificação, muitos holandeses acabavam por não ter relações com pessoas que pertencessem a outro pilar.

Mas eis que, em meio a esse cenário, o coronel protestante JWC Van Gorkum, da cavalaria holandesa, se casou com a católica JCPH Van Aefferden, que pertencia à nobreza, no ano de 1842. Ela tinha 22 anos e o coronel tinha 33; e ambos viveram juntos até a morte de Van Gorkum, em 1880. 
Ele foi enterrado na área dos protestantes do cemitério de Roermond, próximo do muro que a separava dos túmulos dos católicos.

Oito anos depois, em 1888, Van Aefferden faleceu. Ela, porém, tinha manifestado o desejo de não ser enterrada no jazigo da família, porque queria estar o mais próxima possível do túmulo do marido. 
Assim, como a pilarização e as igrejas impediram que ela pudesse ser enterrada na mesma lápide da pessoa que amou, foi encontrada uma solução criativa. 
Até que a morte os unisse novamente.

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