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11/06/2016

APRENDER A PESQUISAR


No início dos anos 1990, uma coleção de enciclopédias tinha o mesmo valor educacional que um microcomputador tem hoje em dia – eram ótimas ferramentas de pesquisa para os estudantes. 

Para quem tem menos de 20 anos, pode parecer incompreensível.
Como uma coleção de livros de capa dura, grandes, pesados e difíceis de manusear, pode ser tão eficaz quanto os programas de busca da internet, que nos colocam a dois cliques de qualquer resposta?

A geração que nasceu depois do surgimento da internet tem a sua disposição o maior volume de informação da história. 
Mas novos estudos sugerem que a intimidade dos jovens com o mundo digital não garante que eles sejam capazes de encontrar o que precisam na internet.
Uma pesquisa da Universidade de Charleston, nos Estados Unidos, mostra que a geração digital não sabe pesquisar. 
Acostumados com a comodidade oferecida por mecanismos de busca como o Google, eles confiam demais na informação fácil oferecida por esses serviços.
O estudo mostrou que os estudantes usam sempre os primeiros resultados que aparecem após uma busca, sem se importar com sua procedência. 

No estudo, os pesquisadores pediram a um grupo de universitários que respondesse a algumas perguntas com a ajuda da internet. 
Mas fizeram uma pegadinha: fontes de informação que não apareceriam no topo da lista de respostas do Google foram apresentadas propositalmente como primeira opção.
Os estudantes nem notaram a troca: usaram as primeiras respostas acriticamente. 
Outro estudo, realizado pela Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, pedia que 102 adolescentes que estavam se formando no ensino médio buscassem termos diversos em sites de pesquisa on-line. 

Todos trouxeram os resultados, mas nenhum soube informar quais eram os sites usados para obter as respostas: se veio da internet, já estava bom.

A conclusão dos cientistas é que os estudantes de hoje confiam demais nas máquinas.
 Em princípio, esse comportamento faz sentido, porque os sistemas de buscas oferecem conteúdos cada vez mais relevantes.
 Mas gera uma efeito colateral preocupante: a perda da capacidade crítica. 

“Precisamos ensinar os alunos a avaliar a credibilidade das fontes on-line antes de confiar nelas cegamente”, diz Bing Pan, pesquisador da Universidade de Charleston.
 “As escolas deveriam ajudar os estudantes a julgar melhor as informações.”
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