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29/07/2016

COMO SURPREENDER-SE?

Quando vemos mães e pais deixando suas filhas de 8, 9 anos, irem de ônibus sozinhas à escola; deixando-as ter perfis no Orkut, endereços de MSN, (texto antigo, contexto atual) sem saberem com quem se comunicam... como surpreender-se ao serem encontradas mortas, abusadas por pedófilos?

Quando vemos mães e pais deixando suas filhas de 12 anos namorarem rapazes bem mais velhos quando deveriam estar brincando de bonecas e estudando... como surpreender-se que aos 15 elas estejam grávidas; ou mortas devido a possessividade dos namorados?

Quando vemos mães e pais dando armas de brinquedo a seus filhos pequenos, e deixando-os assistir programas onde se vê que o violento é quem tem poder e coragem, é temido e admirado... como surpreender-se que aos 16 anos eles invadam a escola e matem seus colegas e professores tornados desafetos?

Quando vemos milhares de curiosos visitarem o velório de alguém que foi vitimado por um crime hediondo, muitos dos quais fotografam o “evento” para levar como troféu... como surpreender-se que a miséria humana seja largamente divulgada pela mídia?

Quando vemos que o ator bonitão que é pego em flagrante adquirindo drogas, em vez de ser usado como modelo de comportamento inadequado, é contratado como o galã da próxima novela das 8... como surpreender-se que nossos filhos achem legal, normal e lícito drogar-se?

Quando compramos para nossos filhos CD’s de músicas funk porque todos o escutam, a escola e os pais dos amigos o colocam para tocar nas festinhas e comemorações... como surpreender-se que eles queiram ir aos bailes deste quilate, onde mulheres sem calcinha entram sem pagar?

Quando permitimos que nossos filhos assistam programas de adolescentes, bem como novelas ‘globais’ fora de sua classificação etária, as quais mostram que sexo sem responsabilidade é normal, é bom, é divertido, e uma eventual gravidez na adolescência é motivo só de alegria, tem boa recepção dos familiares, do pai da criança... como surpreender-se que cada vez mais e mais cedo, mocinhas sintam na pele a dura realidade da maternidade precoce ou do aborto?

Temos sido bombardeados por lixos morais (‘imorais’, melhor dizendo), que insistem que nossos modelos, nossos ícones, sejam os que têm fama, beleza física e poder, não importando se para isso usem seu corpo, usem a violência como profissão, sejam corruptos ou criminosos.

No momento atual da humanidade, o que se ensina às crianças, que se reforça nos adolescentes e jovens, e que se exige dos adultos, é a eterna luta entre o bem e o mal, mas uma luta equivocadamente compreendida, onde o bem luta com força física em vez de moral, e se mostra fraco e piegas mesmo vencendo ao final.

Desta forma, como esperar que haja um aumento da responsabilidade individual e social, quanto à moral, valores, virtudes e das convicções de que o outro tem as mesmas necessidades que nós; como perceber que precisamos agir conforme esta realidade, auxiliando, respeitando, moralizando, educando, amando enfim!?

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