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14/08/2016

O HOMEM QUE AMAVA CAIXAS

 Essa história faz muito sentido àqueles que têm os pais, homens calados, que cuidam da família, cuidam do lar, quase sempre sem expressarem verbalmente o seu amor.

Escrito e ilustrado por Stephen Michael King, "O homem que amava caixa" produzido originalmente em 1995, é uma delicada pintura dos sentimentos de um pai.
A imagem visual encarrega-se de transmitir a informação que o código lingüístico estrategicamente ignora — a descrição de cenários, tempo e paisagens, mais a caracterização de personagens, animais, objetos, etc. 
E a distância entre pai e filho é reforçada pela expressão dos olhos, pelas cores, pela oposição entre espaços fechados e abertos.
Inicialmente, como dentro de sua própria caixa, o homem lê um livro no conforto da sala de casa, sai à varanda, retorna para sua oficina. 
O filho é todo horizonte, praia, mar e montanha, cabelos ao vento em desalinho, em desalento.
O tempo preenche caixas de todos os tipos e tamanhos…
As novidades construídas pelo pai acabam por trazer o menino para mais perto e dentro de casa, enquanto outros brinquedos permitem vôos lá fora, no alto e imenso céu. 
Ambos sabem que não é preciso dar ouvidos ao estranhamento dos outros, pois nem todos os sentimentos necessitam ser falados.
 Eis uma linda estória enriquecida pela simplicidade que fala as nossas Almas.






































 E a linda e profunda estória é assim...



 Era uma vez um homem. 
O homem tinha um filho. 
O filho amava o homem. 
E o homem amava caixas. 
Caixas grandes, caixas redondas, caixas pequenas, caixa altas, todos os tipos de caixas! 
O homem tinha dificuldade em dizer ao filho que o amava; então, com suas caixas, ele começou a construir coisas para seu filho. 
Ele era perito em fazer castelos e seus aviões sempre voavam... a não ser, claro, que chovesse. As caixas apareciam de repente, quando os amigos chegavam, e, nessas caixas, eles brincavam... e brincavam. 
A maioria das pessoas achava que o homem era muito estranho. 
Os velhos apontavam para ele. 
As velhas olhavam zangadas para ele. 
Seus vizinhos riam dele pelas costas. 
Mas, nada disso preocupava o homem. 
Por que ele sabia que haviam encontrado uma maneira especial de compartilharem o amor de um pelo outro.

Um comentário:

  1. Acompanho seu blog a um bom tempo e acho-o incrível. Parabém pela sensibilidade como aborda seus textos. Fiquei emocionado com a postagem "O homem que amava caixas".

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