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24/12/2008

NATAL DE 1914

O Nilson é aquela pessoa que a gente vê uma vez e imagina que já o conhecia a tempos...Grande carisma, grande ALMA.
Origado querido por mensagem tão profunda.

Querido(a) Irmão(ã)

Tomo a liberdade de chama-lo Irmão(ã), pois, somos todos Irmãos em Humanidade.

Pertencemos todos a uma Grande Família, já que somos todos Filhos de Deus.

Um dia desses recebi um pequeno texto, que me comoveu. Acrescentei algumas observações e reflexões e o encaminho à você (abaixo), com muito carinho e um desejo sincero que tenha um Natal com muita Paz e muita Luz, lembrando dos sublimes ensinamentos deixados pelo Aniversariante.

Fraternalmente
Nilson F. Torres




Natal de 1914, em plena Primeira Guerra Mundial;


As batalhas ainda não eram praticadas pelo uso de foguetes e botões, eram realizadas pelo enfrentamento homem a homem, com baionetas, campos minados e trincheiras.



Como sabemos as guerras, são resultado do egoísmo, e geram selvageria, insensibilidade e horror.



Aquela guerra envolveu três países; França, Inglaterra e Alemanha. França e Inglaterra, como aliados, e lutavam em frentes diferentes contra a Alemanha, inimigo comum.



No Natal daquele ano, as tropas ficavam em trincheiras que distanciavam alguns metros, umas das outras.

Os governos fomentavam a idéia de que naquela “terra de ninguém”, que ficava entre as trincheiras, deveria existir o ódio, combustível essencial à vitória de um dos lados, segundo entendimento de quem faz a guerra seja entre países ou pessoas.



Havia uma situação, porém, que não foi levada em conta pelos comandantes daqueles exércitos;,

Aquela guerra era entre países politicamente conflitantes, mas eram todos cristãos, com denominações diferentes, mas todos aceitavam Jesus.



Aceitavam sim, mas não praticavam as posturas cristãs, como ainda ocorre com a maioria dos habitantes do planeta.



Era véspera de Natal, e a saudade da família machucava aqueles homens que ali estavam contra a vontade, obrigados por uma imposição “patriótica” a matarem pessoas como eles, pais de família e trabalhadores, estavam tristes, amargos, não entendiam aquele morticínio, não aceitavam a chuva, o frio, as doenças por uma causa que não era deles.



De repente, de trás de uma trincheira, uma tímida saudação, um gesto amistoso; a oferta de uma barra de chocolate, uma pequena árvore de Natal foi mostrada acima da linha de fogo, sorrisos, Gestos fraternos começaram a aparecer em todas as linhas de batalha, entre os lados contrários, como se houvesse uma combinação para uma trégua natalina.

Mas não, fora tudo espontâneo acontecera em todos os lugares onde a guerra se desenrolava. Os generais tentaram reprimir, castigar aquela desobediência, deveriam ser presos os que transgrediam as regras, mas como prender um exército?



Era, num momento raro de convivência fraterna, o espírito natalino, que certamente ali naquela noite fria entre as trincheiras da guerra, havia penetrado os corações daqueles homens, que tinham sim ideologias diferentes, mas acima delas eram cristãos e irmãos em humanidade. Não temos dúvidas que o aniversariante do dia, nosso Grande Mestre e Amigo de todas as horas, Jesus, estava ali com sua doce presença, intuindo aqueles corações.



Certamente o Natal de 1914 ficou marcado no coração daqueles homens, inimigos pelas regras dos homens, mas irmãos em Cristo



Assim como aqueles homens, que tenhamos nós boa vontade para esquecer nossas diferenças, nossas dificuldades para com o próximo, normalmente muitos próximo, já que essas dificuldades só existem em função de nosso egoísmo, orgulho, fraqueza e vaidade.



Lembremos Jesus quando diz; “—Reconcilie-te com teu adversário, enquanto estás com ele a caminho”



Que o presente mais importante que possamos dar seja a solidariedade, o perdão, o respeito, a tolerância, e o carinho.



Que o espírito natalino seja uma constante em nossas vidas durante todo o ano.

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Muita Paz.

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