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06/01/2010

SHIRIN EBADI

Algumas vezes tenho me perguntado, nos últimos anos, mas essa criatura recebeu o premio Nobel da Paz?
Fica a impressão que o premio cheira a politicagem e interesses estranhos...
Vejam o último premio dado ao Presidente americano, parece que não tinha ninguém melhor para merecê-lo...

Não nesse caso...
Uma mulher lutando num país onde o machismo exacerbado prevalece.


Shirin Ebadi,nascida em 21 de Junho de 1947 em Hamadã, Irã é uma advogada e ativista dos direitos humanos.
Em 2003 recebeu o Nobel da Paz.
Foi a primeira cidadã iraniana e a primeira mulher muçulmana a receber este prêmio.
Shirin Ebadi nasceu em Hamadã, onde o seu pai, Mohammad Ali Ebadi, era um conhecido Professor de Direito Comercial.
A sua família mudou-se para Teerã em 1948.

Em 1965 foi admitida no curso de Direito da Universidade de Teerã e em 1968 concluiu a licenciatura. Em Março de 1969 tornou-se a primeira mulher iraniana a ser nomeada juiz.
Prosseguiu os seus estudos na Universidade de Teerã, tendo concluído um mestrado em 1971.
Em 1975, tornou-se a primeira mulher iraniana a presidir a um tribunal legislativo.

Após a Revolução Islâmica de 1979, por pressão dos clérigos conservadores que insistiam que o Islã proibia as mulheres de serem juízes, ela e outras mulheres foram demitidas do cargo de juizes e apenas lhes foi permitido realizar trabalhos administrativos nos tribunais.
Após vários protestos, acabaram por ser nomeadas "especialistas em leis" pelo Ministério da Justiça.
Posteriormente, Shirin Ebadi pediu uma reforma antecipada, por verificar que a sua situação profissional não evoluía.

Durante vários anos, solicitou repetidamente autorização para exercer advocacia a nível privado.
Depois de várias rejeições, a autorização foi concedida em 1993. Até essa data escreveu diversos livros e artigos que a tornaram conhecida.

Em 10 de Outubro de 2003, o Comite Nobel considerou-a uma "pessoa corajosa" e atribuiu-lhe o Nobel da Paz pelos seus esforços corajosos em prol da democracia e dos direitos humanos, especialmente direitos das mulheres e das crianças.

No Irã, os responsáveis do governo da República Islâmica reagiram com silêncio ou de forma crítica, considerando que se tratava de um ato de uma instituição pró-ocidental; o fato da Sra Ebadi não ter usado um véu durante a cerimónia de entrega do Prémio também mereceu críticas.
A agência IRNA referiu-se ao evento apenas com algumas linhas, e os jornais estatais iranianos aguardaram várias horas antes de divulgar o evento.

Um comentário:

  1. Anônimo17/10/12

    Nós optamos por fazer um trabalho de escola sobre ela !

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