Em um curso de pós graduação, cujo assunto abordava CURRICULO, (que eu participava como ouvinte, estou me graduando ainda), eu comentei, (por ser entrão), que o currículo atual, na verdade é o currículo do século passado.
Você professor, pergunte-se porque está ensinando o que esta ensinando, qual o significado para a sua vida e para a vida de seu aluno.
Noventa por cento não faz sentido para o aluno.
Estamos mudando, mas a passo de tartaruga.
Fica aqui uma pergunta - valendo 1 milhão - quando você ou seu aluno irão usar na vida a equação de segundo grau - formula de baskara - inequação?
Rubem Alves, meu filosofo predileto sempre foi invocado com dígrafo - e tem aqueles que não prescindem das conjugações verbais, INDICATIVO: Presente, Pretérito perfeito, Pretérito imperfeito, Pret. mais-que-perfeito, Futuro, CONDICIONAL,CONJUNTIVO, IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS: Infinitivo, Gerúndio, Particípio passado.
Quando vou usar isso?
E a reposta de antes era, Ah! Vai cair no vestibular.
Hoje é - Cai nos concursos.
Gosto muito de uma historinha sobre um aprendizado:
A pergunta era: O que é solo.
E o menino nota dez responde: "O Solo é um conjunto de materiais minerais, contem matéria orgânica, água e ar normalmente localizados a superfície da terra devido à atividade biológica e a capacidade de suportar a vida das plantas"
DECOREBA, NOTA DEZ. Não faz a menor idéia do que vem a ser solo.
O menino lá no sitio também responde:
Solo é a terra onde meu pai, minha mãe e eu “prantamos” sementes e mudas, para elas crescerem e dar fruto.
A terra boa tem água, e tem que saber adubar, senão ele não rende, tem terra tão boa que nem pode por esterco, senão ele fica “assida “e as” pranta “não cresce.
A professora fala para a gente que é matéria orgânica, meu pai fala que é bosta de cavalo, ou paia curtida , tudo que teve vida e fica misturado na terra.
Os adubo comprado num presta.
Eu gosto de ver as "pranta cresce".
Solo é onde “nois pranta, nóis coi e dele "nois" veve”.
Quem sabe o verdadeiro sentido de solo?
MEC propõe alterações para tornar a escola mais atraente
Os dados chocam: metade dos jovens de 15 a 17 anos estão fora do ensino médio, informa reportagem de Fabiana Rewald, publicada na Folha desta segunda-feira. Parte desse contingente estuda, com atraso, no ensino fundamental. Mas outra parte, a face mais preocupante dessa estatística, deixou os bancos escolares para trás.
"[Os alunos] encontram um ensino [médio] organizado em torno de um número muito grande de disciplinas, sobrecarregadas de conteúdos mais voltados para vestibulares, muitos deles sem significado para suas vidas", diz Francisco Aparecido Cordão, presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação.
O CNE discute atualmente uma atualização das diretrizes curriculares do ensino médio. Um dos programas que tem servido de base para a discussão é o Ensino Médio Inovador, criado e financiado pelo Ministério da Educação e já implementado em 357 escolas do país em 2010 São Paulo não participa, mas estuda entrar.
O programa se baseia em quatro eixos: trabalho, ciência, tecnologia e cultura. Cada escola cria seu plano de ação pedagógica, que pode eleger um desses eixos como principal ou misturá-los, em atividades complementares, que podem acontecer até fora da sala de aula.
Para isso, a carga horária passa das 2.400 horas anuais obrigatórias para 3.000. Outros focos são leitura, artes e atividades em laboratórios, além da dedicação integral dos professores.
O governo do Rio já planeja estender o modelo para mais escolas em 2013. Hoje, 16 participam. Antonio Paiva Neto, subsecretário de Gestão da Rede e de Ensino, cita como exemplo uma escola que integrou todos os conteúdos dados em aula ao mundo do trabalho.
"O programa acaba mexendo com a prática pedagógica do professor e o aluno começa a questionar. Ele vê que é possível que aquela disciplina seja ministrada de uma outra forma", diz Letícia Ramos, coordenadora do programa em Pernambuco.
Os dados chocam: metade dos jovens de 15 a 17 anos estão fora do ensino médio, informa reportagem de Fabiana Rewald, publicada na Folha desta segunda-feira. Parte desse contingente estuda, com atraso, no ensino fundamental. Mas outra parte, a face mais preocupante dessa estatística, deixou os bancos escolares para trás.
"[Os alunos] encontram um ensino [médio] organizado em torno de um número muito grande de disciplinas, sobrecarregadas de conteúdos mais voltados para vestibulares, muitos deles sem significado para suas vidas", diz Francisco Aparecido Cordão, presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação.
O CNE discute atualmente uma atualização das diretrizes curriculares do ensino médio. Um dos programas que tem servido de base para a discussão é o Ensino Médio Inovador, criado e financiado pelo Ministério da Educação e já implementado em 357 escolas do país em 2010 São Paulo não participa, mas estuda entrar.
O programa se baseia em quatro eixos: trabalho, ciência, tecnologia e cultura. Cada escola cria seu plano de ação pedagógica, que pode eleger um desses eixos como principal ou misturá-los, em atividades complementares, que podem acontecer até fora da sala de aula.
Para isso, a carga horária passa das 2.400 horas anuais obrigatórias para 3.000. Outros focos são leitura, artes e atividades em laboratórios, além da dedicação integral dos professores.
O governo do Rio já planeja estender o modelo para mais escolas em 2013. Hoje, 16 participam. Antonio Paiva Neto, subsecretário de Gestão da Rede e de Ensino, cita como exemplo uma escola que integrou todos os conteúdos dados em aula ao mundo do trabalho.
"O programa acaba mexendo com a prática pedagógica do professor e o aluno começa a questionar. Ele vê que é possível que aquela disciplina seja ministrada de uma outra forma", diz Letícia Ramos, coordenadora do programa em Pernambuco.
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