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02/01/2017

NENHUM ATO DE CARIDADE É PEQUENO

"Se eu puder impedir que um coração se parta, Não terei vivido em vão; Se eu puder aliviar o sofrimento de uma vida,Ou diminuir a dor, Ou ajudar um frágil rouxinol A voltar novamente para seu ninho, Não terei vivido em vão."

(Emily Dickinson)

50 Histórias para Aquecer o Coração



O dia era quinta-feira de Ação de Graças, nosso "dia designado" de trabalho, uma tradição semanal que eu e minhas duas filhas pequenas começamos há alguns anos.

Quinta-feira é nosso dia de sair no mundo e fazer uma contribuição positiva. Nesta quinta-feira em especial não tínhamos idéia do que iríamos fazer, mas sabíamos que surgiria alguma coisa.

Dirigindo por uma estrada movimentada de Nouston, rezando por um sinal na busca para realizarmos nosso ato de caridade semanal, o meio-dia adequadamente provocou pontadas de fome em minhas duas filhinhas. 

Elas não perderam tempo em me dizer, cantando: "McDonald's, McDonald's, McDonald's" enquanto eu dirigia. Cedi e comecei a procurar seriamente pelo McDonald's mais próximo. De repente percebi que quase todos os cruzamentos pelos quais havíamos passado estavam ocupados por um pedinte. E então me dei conta! Se as duas pequenas estavam com fome, então todos aqueles pedintes também deviam estar.

Perfeito! Nosso ato de caridade havia surgido. Iríamos comprar comida para os pedintes.

Após encontrar um McDonald's e pedir dois lanches para minhas filhas, pedi mais quinze almoços extras e partimos para entregá-los. Foi animador. Parávamos perto de um pedinte, fazíamos uma contribuição e dizíamos a ele ou a ela que esperávamos que as coisas melhorassem. Então dizíamos:

- Por falar nisso, aqui está o almoço.

E então partíamos zunindo para o próximo cruzamento. Foi a melhor maneira de dar. Não havia tempo suficiente para nos apresentarmos ou explicarmos o que estávamos fazendo, nem havia tempo para que eles pudessem dizer nada para nós.

O ato de caridade foi anônimo e fortaleceu cada um de nós. Adoramos o que vimos pelo retrovisor: uma pessoa surpresa e encantada, segurando a sacola com o almoço e olhando para nós enquanto nos afastávamos. 
Foi maravilhoso! Chegamos ao fim do nosso "itinerário" e havia uma mulher pequena pedindo um trocado. Entregamos nossa última sacola com o almoço e imediatamente fizemos o contorno para irmos para casa. Infelizmente o sinal fechou e paramos no mesmo cruzamento onde estava a mulher Fiquei envergonhada e não sabia como me comportar.

Não queria que se sentisse obrigada a dizer ou fazer nada.

Ela se aproximou do carro. Então baixei o vidro quando começou a falar - Ninguém jamais fez nada parecido com isso para mim disse, espantada.

Respondi:

- Bem, fico feliz que tenhamos sido as primeiras. Sentindo-me constrangida e querendo mudar de assunto, perguntei:

- Então, quando você acha que vai comer seu almoço?

Ela apenas olhou para mim com seus grandes e cansados olhos marrons e disse:

- Oh, querida, não vou comer este almoço.

Fiquei confusa, mas, antes que eu pudesse dizer alguma coisa, ela continuou:

- Você sabe, também tenho uma filhinha em casa e ela adora McDonald's, mas nunca posso comprar nada para ela porque não tenho dinheiro. Mas sabe o que mais? Esta noite ela vai comer no McDonald's!

Não sei se as crianças perceberam as lágrimas nos meus olhos. Tantas vezes eu questionara se nossos atos de caridade eram pequenos ou insignificantes demais para realmente fazer alguma diferença. Ainda assim, naquele momento, reconheci a verdade nas palavras de Madre Teresa:



- Não podemos fazer grandes coisas, apenas coisas pequenas com muito amor.



(Donna Wick)

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