7. A AVALIAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE CRESCIMENTO:
Toda proposta pedagógica traz em seu interior uma visão do papel da avaliação.
Já vimos anteriormente no item sobre princípios da aprendizagem, que Jesus situou a necessidade da vivência, do testemunho como critério da aprendizagem.
Como modelo de educador, o Cristo usou a avaliação de modo correto, sem se preocupar com “Classificações” ou “rótulos” para atribuir aos seus aprendizes.
Sua postura no campo da avaliação remete para dois ângulos: o diagnóstico e a auto-avaliação como formas de auxiliar o discípulo a encontrar o seu roteiro de libertação, seus “motivos” interiores para crescer.
Diante de Maria de Magdala, de Zaqueu, dos impulsos de Pedro, nas disputas de privilégios por parte dos seus seguidores de perto, Jesus os estimulava a refletir usando os parâmetros da Boa Nova e seus objetivos para que, dessa forma, os aprendizes se voltassem sobre si próprios, suas condições e necessidades.
A negação de Pedro, o encontro com Paulo na estrada de Damasco são dois dos momentos mais dramáticos das avaliações feitas pelo Mestre.
8. RELAÇÃO MESTRE-DISCÍPULO:
Jesus é o Mestre convicto de sua tarefa educativa, de sua missão libertadora. Posiciona-se frente aos discípulos com condutor, como pastor, como polia.
Porém, a base de sua relação afetiva com os discípulos encontramos no sentimento de amizade, como revelam essas suas palavras:
“Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor, mas tenho vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer.” (Jo. 15:15).
Igualmente significativa é a preocupação do Cristo com a harmonização de todos em torno de um foco comum: Deus e o atendimento à lei divina: “(Rogo)... a fim de que todos sejam um; como és Tu, ó Pai, em mim e eu em Ti, também serão eles em nós...” (Jo. 17:21).
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