Em uma de suas colunas, o psicanalista Contardo Calligaris fez adequação interessante para o universo escolar. "Quando os professores esperam um grande progresso de seus alunos, eles progridem duas vezes mais rapidamente. O desempenho do aluno é proporcional às expectativas do professor", assinalou. Como não vibrar, então, com a possibilidade de que seu processo de aprendizagem pode render resultados tão satisfatórios?
Para José Ernesto Bologna, psicólogo especialista em desenvolvimento aplicado à educação, assim como Alessandra, o professor precisa almejar que o seu aluno adquira mais do que conhecimento do processo de aprendizagem: "O verdadeiro ganho é a autoconfiança cognitiva do aluno, ou seja, a consolidação da sua autoestima intelectual como um aprendiz competente e capaz. Essa consolidação não é apenas intelectual, mas também socioafetiva. Todos nós já sentimos a deliciosa emoção que se manifesta na relação [entre aluno-professor]: 'Eu estou sentindo o poder e a beleza de compreender, e meu mestre está satisfeito comigo, olhando-me com olhos de admiração'", diz.
Num cenário adverso, os docentes não podem esquecer que são personalidades com vocação humanista, lembra: "São originalmente capazes de se emocionar com as aquisições dos alunos. Podem até se distanciar, ou mesmo perder essa chama inicial ao longo de seus desapontamentos, mas são originalmente apaixonados pela construção do saber como liberdade de ser"
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