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24/10/2011

VIDAS POR UM CELULAR


Nossas tecnologias estão apoiadas na miséria de um povo.
As empresas que se utilizam dos materiais desses lugares fazem vista grossa. 
O que importa é o preço baixo. 
Quando compramos um celular, estamos ajudando aos miseráveis se tornarem ainda mais miseráveis. Não sabemos as VIDAS que custam um celular.

O RESULTADO É SANGUE EM NOSSOS CELULARES.
As empresas precisam ser precionadas a mudar isso, elas é que compram esses materiais, nós temos que cobrar das empresas, nós é que compramos os celulares. 
TODOS SOMOS RESPONSÁVEIS.


Em Bisie, milhares de pessoas se dedicam a procurar um dos minérios que, muitos estágios depois, se transformam em componentes dos celulares que todos usam. 
Foi lá que o diretor conseguiu as imagens mais impactantes de seu documentário, Blood In The Mobile (Sangue no Celular).

Blood In The Mobile é um ruído desagradável em um mundo dominado por máquinas e pelo consumo destas.
 O filme alerta que as matérias-primas que fazem este século 21 ser tão bem informado e conectado muitas vezes vêm de lugares que remetem aos tempos da escravidão. As cenas de Bisie podiam muito bem ser do Congo Belga do fim do século 19, descrito em tons sinistros pelo escritor Joseph Conrad no clássico Coração das Trevas.




O diretor viveu uma saga para chegar ao seu apocalíptico destino final, como o protagonista do livro de Conrad. “Primeiro tomei o avião de Kinshasa (capital do Congo) até a cidade de Goma. Daí fui de helicóptero até a vila de Walikale. Depois, foram mais 200 quilômetros de moto. 
E, finalmente, dois dias de caminhada pelas montanhas.”



Fabricantes. Segundo o diretor, tão difícil quanto acessar a distante mina congolesa foi conseguir a participação da Nokia no documentário. 
Poulsen escolheu a empresa por ser a fabricante do celular que usa. 
Depois de dois meses de tentativas por e-mail e telefone, tudo que obteve foi uma resposta de duas linhas dizendo que a “empresa não tinha recursos para ajudá-lo”.


Poulsen não tenta provar que os celulares da Nokia usam materiais de Bisie ou de outra mina do Congo. 
Dada a quantidade de etapas atravessada pelos minérios até chegar na manufatura do aparelho, o rastreamento é trabalhoso. “Sei da dificuldade de conhecer a cadeia de fornecimento desses recursos. 
Mas só as indústrias podem descobrir isso e elas não o fazem. 
Se recusam a divulgar sua lista de fornecedores.”


DO ESTADÃO

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