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08/09/2014

DIA MUNDIAL DA ALFABETIZAÇÃO

Passada mais da metade da Década das Nações Unidas para a Alfabetização, lançada em 2003, um em cada cinco jovens e adultos com idade superior a 15 anos não possui as mais elementares competências necessárias para ler uma placa de rua, um livro infantil, um mapa, um jornal, nomes em uma cédula de voto ou instruções em uma bula de remédio.
Em um mundo cada vez mais impulsionado pelo conhecimento e pela tecnologia, um total de 774 milhões de adultos é analfabeto.
Estamos longe da meta de reduzir para metade o número de pessoas analfabetas no mundo todo até 2015. Apesar de as taxas de alfabetização terem aumentado, o número absoluto de analfabetos tem se tornado maior em algumas regiões devido ao crescimento populacional. Isto representa uma verdadeira ameaça para o desenvolvimento humano.

Este ano, o Dia Internacional da Alfabetização enfatiza a importância sobre as conexões entre alfabetização e saúde. 
Hoje, as maiores preocupações relacionadas à saúde não podem ser adequadamente enfocadas a menos que a alfabetização encontre um lugar central nas políticas e estratégias de saúde pública.
Uma pessoa analfabeta é simplesmente mais vulnerável a problemas de saúde e menos apta a procurar ajuda médica para si, seus familiares ou para a sua comunidade. 
Quase dez milhões de crianças morrem antes de completar 5 anos de vida, a maior parte das vezes de doenças infecto-contagiosas que podem ser prevenidas, e são os filhos dos mais pobres que são menos assegurados de tratamento no caso de doenças graves. O risco de contrair malária - doença que consome mais de um milhão de vidas todos os anos - é significativamente maior entre populações analfabetas, com os níveis de escolaridade tendo um impacto direto nos comportamentos orientados pela melhoria da saúde. 
Mulheres que já concluíram o Ensino Fundamental são cinco vezes mais aptas a conhecer informações sobre o HIV e AIDS do que as analfabetas.
Esta é a razão pela qual as Metas de Desenvolvimento do Milênio direta ou indiretamente relacionadas com a saúde – erradicação da extrema pobreza, promoção da igualdade entre gêneros, redução da mortalidade infantil, melhora da saúde materna, combate ao HIV e à malária – não podem ser alcançadas sem a dimensão da alfabetização.

A ALFABERIZAÇÃO É O MELHOR REMÉDIO

Alfabetização se relaciona ao empoderamento. 
Ela aumenta a consciência e influencia o comportamento de indivíduos, famílias e comunidades. 
Além disso, melhora as habilidades de comunicação, dá acesso ao conhecimento e desenvolve a autoconfiança e auto-estima necessárias para se tomar decisões. 
Uma mulher que participa de um programa de alfabetização terá um melhor conhecimento sobre saúde e planejamento familiar. 
 Em suma, alfabetização é um poderoso, ainda que muitas vezes renegado, remédio às ameaças para a saúde, com o potencial de promover melhor nutrição, prevenção e tratamento de doenças.

Existe uma necessidade urgente de aumentar programas de aprendizagem de jovens e adultos, melhorar a sua qualidade, e desenvolver um ambiente favorável onde os alfabetizandos de todas as idades sejam incentivados a manter e utilizar as suas habilidades recém-adquiridas.
O desafio que estamos por enfrentar é nossa responsabilidade coletiva.

Mensagem do Sr Koichiro Matsuura, Diretor-Geral da UNESCO

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