O que está pressuposto, em nossos currículos, é que o saber é sempre bom.
Isso talvez seja verdade abstratamente.
Mas, nesse caso, teríamos de aprender tudo o que há para ser aprendido – o que é tarefa impossível.
Quem acumula muito saber só prova um ponto: que é um idiota de memória boa.
Não faz sentido aprender a arte de escalar montanhas nos desertos, nem a arte de fazer iglos nos trópicos.
Abstratamente todos os saberes podem, eventualmente, ser úteis.
Mas, na vida, a utilidade dos saberes se subordina às exigências práticas do viver. Como diz a Cecília, o mar é longo, a vida é curta.
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