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03/05/2021

ADULTO EM MINIATURA, ONTEM E HOJE

Interessante o contexto e contraste de nossa época, com relação às crianças.
A criança já foi considerada um adulto em miniatura nos meados do século XV.
E daí! Já se foram 500 anos, estamos em outros tempos...
















































No século XV, a criança era vista como um adulto em miniatura. Ela era vestida como adulto e a ela cabiam obrigações como se fosse adulto. 


Eis o contraste de nossa época, em algumas famílias, esta situação não é muito diferente. 
A criança ocupa, muitas vezes, o lugar de centro de decisões: ela é a autoridade e os pais a obedecem. 
É ela quem determina a hora e onde irá dormir; se vai ou não tomar banho; se vai ou não escovar os dentes, o que vai comer, o que vai vestir, a maquilagem, fazer as unhas, e principalmente o que será consumido na casa. 
Veja também

Existem alguns segmentos da literatura e segmentos sociais preocupados em conscientizar os adultos das necessidades, importância e responsabilidades de cada papel, que no mais das vezes estão perdidos na Educação de seus filhos.









Uma mãe fala das roupas para a sua filha "Saí para comprar roupa para minha filha e fiquei boquiaberta com os modelitos em lojas como a Zara, BabyGap, entre outras. A maioria é uma miniatura de roupa de adulto. Na primeira vez que olhei as combinações, achei o máximo. Mas daí me dei conta que eu estava achando bonito para EU usar aquele tipo de roupa e não para uma menina de dois anos de idade!"










Existem alguma consequência nisso?
Não parece um papo careta e conservador?


Já postei aqui 
ESTÍMULOS ERRADOS PARA AS CRIANÇAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS


Não há melhor expressão para essas imagens.
O TÍTULO DEVERIA SER: INFÂNCIA ROUBADA.






02/03/2017

ABSURDOS DE NOSSA MODERNIDADE





Natália Spinacé é repórter de ÉPOCA em São Paulo.
Meninas de seis anos querem ser “sexy”, diz estudo.

Eu estava na fila de espera de um restaurante. Na minha frente, uma família com três meninas por volta dos 7 ou 8 anos. Elas deviam ser primas e, entediadas enquanto esperavam pela mesa, pegaram os óculos escuros das mães para brincar. Sem nada melhor para fazer, eu observava as meninas, até que uma delas disse: “Olha, eu acho que esse óculos me deixa mais sexy”. Achei estranho aquela frase sair da boca de uma menina tão nova. Simplesmente não combinava. Mas aí o garçom apareceu, a fome era grande e eu deixei a história para lá.


Lembrei da cena porque hoje cedo vi uma notícia no site Jezebel sobre uma pesquisa feita com meninas entre 6 e 9 anos. 


Psicólogos mostraram a imagem ao lado e fizeram quatro perguntas para as garotas: 
Qual delas se parece com você?
 Com qual delas você quer se parecer no futuro? 
Qual é a mais popular? 
Com qual delas você gostaria de brincar?

A versão periguete da boneca dominou as respostas: 68% das meninas querem ser iguais a ela, e 72% acreditam que a boneca com trajes de gosto duvidoso é a mais popular na escola. As poucas meninas que escolheram a boneca de calça jeans tinham duas características: normalmente praticavam esportes e tinham mães atentas, que não as proíbem de ver TV, mas fazem questão de instruí-las sobre o que estão assistindo.

Acho que esse resultado nos mostra algo. É claro que a TV não é a única influência dessas meninas, mas talvez o bom exemplo, o cuidado e a educação dentro de casa sejam suficientes para evitar comportamentos estranhos e precoces, além de muito mau gosto na hora de se vestir.

17/01/2017

SAIBA

O olhar do Educador...Quem está a minha frente...não importa...como nós fomos, ela também é criança...










Saiba
Arnaldo Antunes
Composição: Arnaldo Antunes

Saiba:
Todo mundo foi neném
Einstein, Freud e Platão também
Hitler, Bush e Sadam Hussein
Quem tem grana e quem não tem

Saiba:
Todo mundo teve infância
Maomé já foi criança
Arquimedes, Buda, Galileu
e também você e eu

Saiba:
Todo mundo teve medo
Mesmo que seja segredo
Nietzsche e Simone de Beauvoir
Fernandinho Beira-Mar

Saiba:
Todo mundo vai morrer
Presidente, general ou rei
Anglo-saxão ou muçulmano
Todo e qualquer ser humano

Saiba:
Todo mundo teve pai
Quem já foi e quem ainda vai
Lao Tsé Moisés Ramsés Pelé
Ghandi, Mike Tyson, Salomé

Saiba:
Todo mundo teve mãe
Índios, africanos e alemães
Nero, Che Guevara, Pinochet
e também eu e você
Eu e você
Eu e você

09/10/2016

SAIBA

O olhar do Educador...Quem está a minha frente...não importa...como nós fomos, ela também é criança...










Saiba
Arnaldo Antunes
Composição: Arnaldo Antunes

Saiba:
Todo mundo foi neném
Einstein, Freud e Platão também
Hitler, Bush e Sadam Hussein
Quem tem grana e quem não tem

Saiba:
Todo mundo teve infância
Maomé já foi criança
Arquimedes, Buda, Galileu
e também você e eu

Saiba:
Todo mundo teve medo
Mesmo que seja segredo
Nietzsche e Simone de Beauvoir
Fernandinho Beira-Mar

Saiba:
Todo mundo vai morrer
Presidente, general ou rei
Anglo-saxão ou muçulmano
Todo e qualquer ser humano

Saiba:
Todo mundo teve pai
Quem já foi e quem ainda vai
Lao Tsé Moisés Ramsés Pelé
Ghandi, Mike Tyson, Salomé

Saiba:
Todo mundo teve mãe
Índios, africanos e alemães
Nero, Che Guevara, Pinochet
e também eu e você
Eu e você
Eu e você

25/07/2016

ADULTO EM MINIATURA, ONTEM E HOJE

Interessante o contexto e contraste de nossa época, com relação às crianças.
A criança já foi considerada um adulto em miniatura nos meados do século XV.
E daí! Já se foram 500 anos, estamos em outros tempos...
















































No século XV, a criança era vista como um adulto em miniatura. Ela era vestida como adulto e a ela cabiam obrigações como se fosse adulto. 
Eis o contraste de nossa época, em algumas famílias, esta situação não é muito diferente. 

A criança ocupa, muitas vezes, o lugar de centro de decisões: ela é a autoridade e os pais a obedecem. 
É ela quem determina a hora e onde irá dormir; se vai ou não tomar banho; se vai ou não escovar os dentes, o que vai comer, o que vai vestir, a maquilagem, fazer as unhas, e principalmente o que será consumido na casa. 

Veja também   CRIANÇA, A ALMA DO NEGÓCIO

Existem alguns segmentos da literatura e segmentos sociais preocupados em conscientizar os adultos das necessidades, importância e responsabilidades de cada papel, que no mais das vezes estão perdidos na Educação de seus filhos.





Uma mãe fala das roupas para a sua filha "Saí para comprar roupa para minha filha e fiquei boquiaberta com os modelitos em lojas como a Zara, BabyGap, entre outras. 
A maioria é uma miniatura de roupa de adulto. 
Na primeira vez que olhei as combinações, achei o máximo. Mas daí me dei conta que eu estava achando bonito para EU usar aquele tipo de roupa e não para uma menina de dois anos de idade!"






Existem alguma consequência nisso?
Não parece um papo careta e conservador?


Já postei aqui   ESTÍMULOS ERRADOS PARA AS CRIANÇAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS


Não há melhor expressão para essas imagens.
O TÍTULO DEVERIA SER: INFÂNCIA ROUBADA.






23/07/2016

CRIANÇA NÃO DEVE SER TRATADA COMO MINIATURA DE ADULTO


Miniatura de periguete


DA FOLHA UOL
Que as crianças têm cada vez menos infância é um fato já constatado e conhecido por muita gente.

Há mais de 20 anos que teses, ensaios e livros produzidos por estudiosos das mais diversas áreas do conhecimento alertam para essa questão tão importante.

Não há dúvida de que foi o mundo que mudou. Muitas pessoas acreditam que as crianças da atualidade são diferentes porque já nascem assim: mais conectadas com o que acontece à sua volta, mais cientes do que querem, mais sabidas e muito menos afeitas à obediência.

Mas não. O que acontece, na verdade, é que elas são estimuladas desde o primeiro minuto de vida, e os adultos que as cercam estão ocupados demais consigo mesmos e com sua juventude para ter a disponibilidade de construir autoridade sobre as crianças.

Além disso, os adultos estão muito orgulhosos com os feitos dos filhos que aí estão, cada vez mais, simplesmente para satisfazer os caprichos dos pais.

Tudo --absolutamente tudo-- o que acontece no mundo adulto está escancarado para as crianças.

Estão escancarados aos mais novos crimes e castigos, corrupção na prática política, desumanidades, destruição e violência de todos os tipos, desde a mais pesada à mais cotidiana (que nem sempre é reconhecida como uma forma de violência).

E as crianças sofrem e sofrem com tudo isso, mas sem saber. Ainda. Elas ainda não sabem que mais de dez por cento de suas vidas --a parte que corresponde ao período chamado de infância, no qual poderiam se dedicar a brincar de maneira infantil-- está se esvaindo em consequência dos caprichos dos adultos. Para ilustrar esse ponto, vou citar aqui dois fenômenos recentes.

Creio que você já ouviu, caro leitor, a palavra "periguete". Já está até no dicionário.

É uma expressão da linguagem informal, surgida na periferia da capital baiana, que tem diversos significados, dependendo de quem a usa e em que contexto.

No quesito aparência, o termo se refere a mulheres que se vestem com roupas curtas, decotadas e muito justas, deixando muito corpo em exposição.

Os trajes usados por essas mulheres são considerados vulgares, mas há quem não aceite esse sentido. Hoje, temos estilistas dedicados a criar linhas de roupas com esse perfil, tamanho é o sucesso que o estilo tem feito com o público feminino.

Pois é: agora muitas mães estão vestindo suas filhas como "periguetes".

A garotada gosta de aderir ao personagem principalmente porque papéis com esse estilo, em novelas, têm tido bastante destaque e seduzido a criançada.

Pudera: corpo à mostra, expressão corporal exagerada, voz demasiadamente alta tem tudo a ver com criança, não é verdade?

O que as crianças desconhecem é o caráter extremamente erotizado dessa fantasia que elas andam vestindo.

Claro que, para as crianças, é apenas o chamado "look periguete" que importa e não o comportamento de mulheres adultas que assim se reconhecem. Mas precisamos entender que erotismo é coisa de gente grande para gente grande.

Agora, como se não bastasse travestir crianças pequenas como "periguetes", muitos pais também as levam a "baladinhas" com direito a DJ, muita dança, muita gente, pouca iluminação etc. Igualzinho ao que acontece no mundo adulto.

Enlouquecemos ou o quê?

Com a expectativa de vida em torno dos 75 anos, por que não deixamos nossas crianças em paz para que possam viver sua infância? Afinal, depois de crescidas, elas terão muito tempo para fazer o que é característico do mundo adulto. Adiantar por quê?

Em nome de nossa diversão, só pode ser.

Rosely Sayão
Rosely Sayão, psicóloga e consultora em educação, fala sobre as principais dificuldades vividas pela família e pela escola no ato de educar e dialoga sobre o dia-a-dia dessa relação. É autora de "Como Educar Meu Filho?" (Publifolha), entre outros. Escreve às terças na versão impressa de "Equilíbrio".

20/05/2016

LER PARA OS FILHOS A PARTIR DOS 6 MESES

Especialistas defendem que pais leiam para filhos a partir dos 6 meses, porque melhora a cognição e o desempenho escolar

DO GLOGO ONLINE

Ler ou não ler para o bebê, eis uma questão que David Dickinson, doutor em educação pela Universidade de Harvard, e Perri Klass, pediatra, escritora e professora de pediatria e jornalismo da Universidade de Nova York, garantem saber responder.
Sim, deve-se ler e muito, a partir dos 6 meses de vida, mas sem deixar os olhinhos do neném arregalados com a maluquice de Hamlet ou as desgraças de Rei Lear.
A recomendação dos super-especialistas é incluir, em meio à troca de fraldas, a mamadeiras, passeios e choros, o folhear diário das páginas de um livro apropriado para aquela faixa etária, cheio de cores e figuras (hoje não faltam opções nas prateleiras).
Para eles, esta é a melhor forma de desenvolver a inteligência da criança e a sua linguagem oral e escrita, preparando-a para a alfabetização e aprimorando sua capacidade de aprender.


Que fique claro: a ideia não é transformar o bebê num minigênio.
Os especialistas, que apresentaram pesquisas científicas na Bienal de São Paulo na semana passada provando como a leitura interfere no desenvolvimento cognitivo da criança, querem prazer e interação ao som da narrativa dos pais.
Os benefícios desse ritual são insubstituíveis.
Não adianta só conversar com a criança ou passear descrevendo as paisagens nem inventar aventuras.
Tem que ler, mostrar formas e cores e fazer perguntas ao bebê o tempo todo, estimulando sua participação.


Dickinson e Perri vieram para cá a convite da ONG Instituto Alfa e Beto (IAB), em São Paulo, e abraçaram a iniciativa da criação de uma biblioteca para bebês e o lançamento de uma cartilha com dicas das técnicas de leitura mais adequadas para cada fase.
O objetivo é tornar os livros mais acessíveis também às classes sociais mais baixas, porque Oliveira acredita que o ciclo vicioso da pobreza também passa pelo ciclo vicioso da transmissão da linguagem.
O IAB também criou um catálogo com 600 títulos para serem lidos antes do ingresso ao ensino fundamental. O objetivo não é listar os melhores livros, mas, sim, dar uma ideia para os pais dos tipos de publicação adequados para a idade de seus filhos.


Todos os estudos mostram que expor a criança desde cedo aos livros contribui para o desenvolvimento da linguagem e, consequentemente, para o seu sucesso escolar. A formação do hábito de leitura também é importante para que a criança se torne um ávido leitor, outro fator fortemente associado ao sucesso escolar.

Mas, para tranquilizar quem perdeu o primeiro bonde, Oliveira garante que nunca é tarde para começar. Só ressalta que, quanto antes o hábito fizer parte do dia a dia da criança, melhor:


- Além de desenvolver diversas competências ligadas à alfabetização e à linguagem, a leitura também fortalece o vínculo das crianças com os pais: eles gostam de ler com os pais porque gostam dos pais.
Mas a leitura deve ser participativa.
Um dos aspectos mais importantes é envolver a criança, desde cedo, no processo de escolha de livros. Pergunte sempre qual a criança prefere, deixe que ela manifeste seus interesses ou crie novos.
A escolha leva ao compromisso - garante o fundador do IAB.


 "ler para os filhos desde cedo ajuda a criança a ver os livros como fonte de prazer e de informação".

A leitura é um bom estímulo cognitivo para melhorar o conhecimento do mundo que nos cerca.
Estimula a imaginação e o leitor pode parar para pensar no que está lendo quando quiser, o que permite uma melhor elaboração do conteúdo.
Mas as pessoas podem desenvolver o hábito de leitura e aprimorá-lo em qualquer idade.
O estímulo precoce só vai tornar tudo mais fácil.
A leitura não é um fim mas, sim, um meio.
O conhecimento é uma meta.

15/05/2016

FAMÍLIA, A PRIMEIRA ESCOLA

A importância da família na formação da Alma é imprescindível.

A escola tem o seu papel formador,


mas é na família que a criança terá toda a base


para a construção do seu "EU"...


Tanto moral como cognitiva.


"Todo mundo 'pensando'


em deixar um planeta melhor


para nossos filhos...

Quando é que 'pensarão'


em deixar filhos melhores


para o nosso planeta?"

Uma criança que aprende


o respeito e a honra dentro de casa


e recebe o exemplo vindo de seus pais,


torna-se um adulto comprometido

em todos os aspectos,


inclusive em respeitar o planeta aonde vive...

08/05/2016

A MÃE E O FILHO



LÉON TOLSTOI (Lev Nikoláievich Tolstoi) - Escritor russo - 1828-1910.

Lembro-me de que, quando estava cansado de correr, vinha sentar-me junto à mesa, na minha cadeirinha de menino. 
Já era tarde, tinha acabado há muito tempo minha xícara de leite açucarado e meus olhos se fechavam de sono; mas eu não me movia; ficava tranqüilo e escutava. 

Como não havia de escutar? 
Mamãe conversa com uma das pessoas presentes e o som de sua voz é tão brando, tão amável! 

Por si só ele diz tantas coisas ao meu coração! 
Olho-a fixamente, com olhos escurecidos pelo sono e de repente ela vai ficando pequenina, pequenina... 
“Estás dormindo, diz mamãe. Era melhor que te fosses deitar”. 
“Não tenho vontade de dormir, mamãe”. 
Sonhos vagos, mas deliciosos, enchem minha imaginação; o bom sono da infância fecha as minhas pálpebras e, no fim de um instante, estou dormindo. 

Sinto sobre mim, através do meu sono, uma mão delicada; reconheço-a só pelo contato e, dormindo embora, tomo-a e aperto-a muito nos meus lábios. 
Todo o mundo se dispersou. 

Só resta uma vela acesa na sala. 
Mamãe disse que trataria de me acordar. 
Ela se senta na poltrona onde estou dormindo, passa a mão em meus cabelos, inclina-se ao meu ouvido e murmura com sua linda voz que conheço tão bem: 
“Levanta-te, meu coraçãozinho, já é hora de dormir”. 
Nenhum olhar estranho a perturba: ela não teme derramar sobre mim toda a sua ternura. Não me mexo, mas beijo a sua mão com mais força ainda. 
“Levanta-te, meu anjo”. 
Ela põe a outra mão no meu pescoço e me faz cócegas com os dedos; sentou-se juntinho de mim, toca-me e eu ouço a sua voz: levanto-me de um salto, lanço os braços em volta do seu pescoço murmurando: 
“Ó mamãe, querida mamãezinha, como eu te amo”. 

07/05/2016

ELA É A RAINHA DO LAR


Ela é a dona de tudo,
Ela é a rainha do lar,
Ela vale, mais para mim
Que o céu, que a terra e que o mar

Ela é a palavra mais linda
Que um dia um poeta escreveu
Ela é o tesouro que o pobre
Das mãos do senhor recebeu!

Mamãe, mamãe, mamãe
Tu és a razão de meus dias
Tu és feita de amor e esperança.
Ai Ai Ai mamãe
Eu cresci o caminho perdi
Volto a ti e me sinto criança
Mamãe, mamãe, mamãe
Eu te lembro o chinelo na mão
O avental todo sujo de ovo
Se eu pudesse eu queria outra vez mamãe
Começar tudo de novo !


25/03/2016

O PERIGO DO CONSUMO

Esta campanha, composta por cinco vídeos, fez parte das ações de conscientização do Projeto Criança e Consumo. 
Com o objetivo de divulgar conteúdos de fácil absorção sobre as consequências do consumismo infanto juvenil, a campanha abordou os impactos desse comportamento por meio de mensagens educativas direcionadas a pais, educadores e formadores de opinião.

14/12/2015

UM VERDADEIRO SENTIDO DE NATAL

Essa história é contada como verídica e é atribuida à autoria de Nancy W. Gavin

É apenas um pequeno envelope branco pendurado entre os galhos da nossa árvore de Natal.
Não tem nome, não tem identificação, não tem dizeres. Se esconde entre os galhos da nossa árvore há cerca de dez anos. 

Tudo começou porque meu marido Mike odiava o Natal. Claro que não era o verdadeiro sentido do Natal, mas seus aspectos comerciais: gastos excessivos, a corrida frenética na última hora para comprar uma gravata para o tio Harry e o talco da vovó, os presentes dados com uma ansiedade desesperada porque não tínhamos conseguido pensar em nada melhor.

Sabendo como ele se sentia, um certo ano decidi deixar de lado as
tradicionais camisetas, casacos, gravatas e coisas no gênero. Procurei algo especial só para o Mike. A inspiração veio de uma forma um tanto incomum.

 Nosso filho Kevin, que tinha 12 anos na época, fazia parte da equipe de luta livre da sua escola. Pouco antes do Natal, houve um campeonato especial contra uma equipe patrocinada por uma igreja da parte mais pobre da cidade.
 A equipe era formada, em sua maioria, por negros. 
Esses jovens, que usavam tênis tão velhos que tínhamos a sensação de que os darços eram a única coisa que os segurava, contrastavam de forma gritante com nossos filhos, vestidos com impecáveis uniformes azuis e dourados e tênis especiais novinhos em folha.

Quando o jogo começou, fiquei preocupada ao notar que a outra equipe estava lutando sem o capacete de segurança que tinha como intuito proteger os ouvidos dos lutadores. Era um luxo ao qual a equipe dos pé-sujos não podia se dar. No fim das contas, a equipe da escola do meu filho acabou arrasando com eles. Ganharam em todas as categorias de peso.

E cada um dos meninos da outra equipe que levantava do tatame se virava com fúria, fazendo pose de valente, procurando mostrar um orgulho de quem não ligava para a derrota. Mike, que estava sentado ao meu lado, balançou a cabeça, triste: 

Queria que pelo menos um deles tivesse ganhado, disse.
Eles têm muito potencial, mas uma derrota dessas pode acabar com o ânimo
deles.

Mike adorava crianças - todas as crianças - e as conhecia bem, pois tinha sido técnico de times mirins de futebol, basquete e vôlei. Foi aí que tive uma idéia para o presente dele. Naquela tarde, fui a uma loja de artigos esportivos e comprei capacetes de proteção e tênis especiais que enviei, sem me identificar, à igreja que patrocinava a equipe adversária.

 Na véspera de Natal, coloquei o envelope na árvore com um bilhete dentro, contando ao Mike o que tinha feito e que esse era o meu presente para ele. 
O mais belo sorriso iluminou o seu rosto naquele Natal. Isso se deu em todos os anos consecutivos.

A cada Natal, eu seguia a tradição: uma vez comprei ingressos para um jogo de futebol para um grupo de jovens com problemas mentais, outra vez enviei um cheque para dois irmãos que tinham perdido a casa num incêndio na semana antes do Natal e assim por diante. 

O envelope passou a ser o ponto alto do nosso Natal. Era sempre o último presente a ser aberto na manhã de Natal.
 Nossos filhos, deixando de lado seus novos brinquedos, ficavam esperando ansiosamente o pai pegar o envelope da árvore e revelar o que havia dentro.

As crianças foram crescendo e os brinquedos foram sendo substituídos por presentes mais práticos, mas o envelope nunca perdeu seu encanto. Esse conto não acaba aqui. 

Perdemos nosso Mike ano passado por causa de um câncer. 
Quando chegou a época do Natal, eu ainda estava sofrendo tanto que mal consegui montar a árvore. Mas, na véspera de Natal, me vi colocando um envelope na árvore. 
Na manhã seguinte, havia mais três envelopes junto a ele. Cada um de nossos filhos, sem o outro saber, tinha colocado um envelope na
árvore para o pai.

A tradição cresceu e, um dia, se expandirá ainda mais e nossos netos se
reunirão em volta da árvore, ansiosos para saber o que há no envelope
retirado da árvore por seus pais. O espírito de Mike, assim como o espírito do Natal, estará sempre conosco. Vamos todos lembrar de Jesus, que é o motivo dessa comemoração e o
verdadeiro espírito do Natal este ano e sempre 

25/09/2015

EDUCAR E MARCAR COM EXEMPLO VIVO


*DR. ARUN GANDHI - PARA LER E PENSAR...*


O Dr. Arun Gandhi, neto de Mahatma Gandhi e fundador do MK Gandhi Institute, contou a seguinte história sobre a vida sem violência, na forma da habilidade de seus pais, em uma palestra proferida em junho de 2002 na Universidade de Porto Rico.

'Eu tinha 16 anos e vivia com meus pais, na instituição que meu avô havia fundado, e que ficava a 18 milhas da cidade de Durban, na África do Sul. Vivíamos no interior, em meio aos canaviais, e não tínhamos vizinhos, por isso minhas irmãs e eu sempre ficávamos entusiasmados com a possibilidade de ir até a cidade para visitar os amigos ou ir ao cinema.


Certo dia meu pai pediu-me que o levasse até a cidade, onde participaria de uma conferência durante o dia todo. Eu fiquei radiante com esta oportunidade. Como íamos até a cidade, minha mãe me deu uma lista de coisas que precisava do supermercado e, como passaríamos o dia todo, meu pai me pediu que tratasse de alguns assuntos pendentes, como levar o carro à oficina.

Quando me despedi de meu pai ele me disse: 'Nos vemos aqui, às 17 horas, e voltaremos para casa juntos'.

Depois de cumprir todas as tarefas, fui até o cinema mais próximo. Distraí-me tanto com o filme (um filme duplo de John Wayne) que esqueci da hora. Quando me dei conta eram 17h30. Corri até a oficina, peguei o carro e apressei-me a buscar meu pai. Eram quase 6 horas. Ele me perguntou ansioso: 'Porque chegou tão tarde?'

Eu me sentia mal pelo ocorrido, e não tive coragem de dizer que estava vendo um filme de John Wayne. Então, lhe disse que o carro não ficara pronto, e que tivera que esperar. O que eu não sabia era que ele já havia telefonado para a oficina. Ao perceber que eu estava mentindo, disse-me:

'Algo não está certo no modo como o tenho criado, porque você não teve a coragem de me dizer a verdade. Vou refletir sobre o que fiz de errado a você. Caminharei as 18 milhas até nossa casa para pensar sobre isso'.


Assim, vestido em suas melhores roupas e calçando sapatos elegantes, começou a caminhar para casa pela estrada de terra sem iluminação. Não pude deixá-lo sozinho...Guiei por 5 horas e meia atrás dele...Vendo meu pai sofrer por causa de uma mentira estúpida que eu havia dito. Decidi ali mesmo que nunca mais mentiria.

Muitas vezes me lembro deste episódio e penso: 'Se ele tivesse me castigado da maneira como nós castigamos nossos filhos, será que teria aprendido a lição?' Não, não creio. Teria sofrido o castigo e continuaria fazendo o mesmo. Mas esta ação não-violenta foi tão forte que ficou impressa na memória como se fosse ontem..

'Este é o poder da vida sem violência'.


e as 3 lições são:

Violência, jamais (violência gera violência);
Nunca se justifique (AMIGOS NÃO PRECISAM E OS INIMIGOS NÃO ACREDITAM);    

 e Educar é dar exemplo.

10/08/2015

SUA MAJESTADE A CRIANÇA


Tem se falado muito na falta de limites das crianças de hoje. A garotada manda e desmanda nos pais e estes, sentindo-se culpados pelo pouco tempo que ficam em casa, aceitam a troca de hierarquia – hoje os adultos é que recebem ordens e reprimendas, e não demora serão colocados de castigo.


Segundo os pedagogos, precisamos voltar a dizer não para a pirralhada. É a ausência do não que faz com que meninas saiam de madrugada sem avisar para onde estão indo, garotos peguem o carro do pai sem ter habilitação e todos sejam estimulados a consumir descontroladamente, a não dar explicações e a viver sem custódia. Mas onde encontrar energia para discutir com filho?
Pai e mãe se jogam no sofá e pensam: “Façam o que bem entender, desde que nos deixem quietos vendo a novela”.

Alguns adultos defendem-se dizendo que é impossível dar limites, vigiar e orientar, tendo que sair de manhã para o batente e voltar à noite demolidos pelo cansaço. Compreendo, é complicado mesmo. Se existe uma liberalidade e agressividade maior hoje entre as crianças, é claro que o fato de as mulheres terem entrado no mercado de trabalho e deixado em aberto o posto de rainhas do lar tem algo a ver com isso. Mas nem me passa pela cabeça estimular um meia-volta, volver. A sociedade avançou com a participação das mulheres e esse é um caminho sem retorno. O que compromete o destino de uma criança é não ter sido amada. E muitas não foram, mesmo com os pais por perto.

A falta de amor é a origem de grande parte das neuroses, psicoses e desvios de conduta. Uma criança que não se sentiu amada pode cometer erros de avaliação sobre si própria e cometer desvarios para alcançar uma autoestima que está sempre fora de alcance.

Não adianta o pai e a mãe passarem a mão na cabeça do filhote de vez em quando e repetir um “eu te amo” automático. A criança precisa se sentir amada de verdade, e as demonstrações não se dão apenas com beijos e abraços, e tampouco com proibições sem justa causa.
O “não deixo, não pode” tem que ser argumentado. “Não deixo e não pode porque....” Tem que gastar o latim. Explicar. E prestar atenção no filho, controlar seus hábitos, perceber seus silêncios, demonstrar interesse pelo que ele faz, pelo que ele pensa, quem são seus amigos, quais suas aptidões, do que ele se ressente, o que está calando, por que está chorando, se sua rebeldia é uma maneira de pedir socorro, se está precisando conversar, se o que tem sentido é demasiado pesado pra ele, se precisa repartir suas dores, se está sendo bem acolhido pela escola, se não estão exigindo dele mais do que ele pode dar, se não foram transferidas responsabilidades para ele que são incompatíveis com sua idade, se há como entender e aceitar seus desejos, se ele está arriscando a própria vida e precisa de freio, se estamos deixando ele sonhar alto demais, se estamos induzindo que ele sonhe de menos, se ele está recebendo os estímulos certos ou desenvolvendo preconceitos generalizados. Dá uma trabalheira, mas isso é amar.

Algumas crianças são criadas por empregadas, ou seja, são terceirizadas e depois o psiquiatra que junte os cacos. Com amor, ao contrário, toda criança sente-se ilustríssima, majestade, vossa excelência, sem fazer mau uso do cargo. Será confiante e segura como um rei, não se violentará para agradar os outros (usando drogas ou imitando o que os outros fazem para ser aceita num grupo). Será o que é, afinada com o próprio eixo. E se transformará num adulto bem resolvido, porque a lembrança da infância terá deixado nela a dimensão da importância que ela tem.

Martha Medeiros

07/08/2015

FORMAÇÃO PARA A VIDA

Reinaldo era um jovem príncipe, herdeiro de um grande reino.
Toda manhã, ao Despertar, recebia uma lista de tarefas que devia cumprir.
Tarefas que o deixavam muito zangado, porque iam desde limpar os seus sapatos e vestes reais, organizar brinquedos e jogos, até lavar e escovar seu cavalo e organizar o seu quarto.
Embora não gostasse, em respeito a seu pai, o rei, ele obedecia.
Mas não deixava de ficar olhando as terras e os campos infindáveis que pertenciam à
sua família, também os rebanhos, palácios e os súditos.

No palácio, onde vivia, existiam muitos criados prontos para executar todas ss tarefas. Por isso mesmo é que o príncipe não entendia porque ele mesmo tinha que limpar os seus sapatos.
Certo dia, ele foi convidado a visitar um pequeno reino para conhecer um príncipe de sua idade, com o intuito de estreitar amizade.
O contato com o herdeiro daquele reino fez Reinaldo pensar ainda mais em como ele era injustiçado.
É que aquele príncipe tinha a seu serviço três servos.
Até o banho era preparado por um deles.
Nada de tarefas a cumprir.
Era só dar ordens.

Quando regressou para sua casa, Reinaldo foi logo falar com seu pai:
"Não entendo", disse ele, "porque o senhor faz isso comigo.
Sou seu único filho e herdeiro. Por que devo cumprir tarefas? Devo ser motivo de risos entre todo o povo."
Vi hoje, no reino vizinho, o que um verdadeiro herdeiro deve fazer: somente dar ordens."
O rei, paciente, perguntou ao filho: "como era o reino que você visitou?
Era Grande como o nosso?"
"É claro que não, pai. É muito menor que o nosso, mais pobre, tem menos súditos e o castelo real é dez vezes menor que o nosso."
"Veja bem, pai: se num reino pobre, o príncipe pode ter três criados para servi-lo, porque eu, num reino tão rico, devo fazer trabalho de criado?"
"Pois é, meu filho. Saiba que há anos atrás, o reino vizinho era vinte vezes maior do que o nosso. Nós crescemos, fomos ampliando e o reinado vizinho foi perdendo território."
"Seu avô sempre me dizia: 'se você não pode sequer limpar os próprios sapatos, como poderá cuidar de todo um reino?

Se você não é capaz de organizar seu próprio quarto, como irá governar todo um povo?"
As tarefas simples, Reinaldo, nos educam, nos preparam para executar as maiores. Para comandar é preciso saber fazer.
Até mesmo para exigir qualidade.
Se você nunca lavou as próprias vestes, como saberá se o outro as lavou bem?
Apenas aceitará o que lhe entregam, da forma que vier.
Os seus antepassados foram comprando as terras do reino vizinho, que as perdeu por não saber administrar.
Talvez falte ensinar aos príncipes herdeiros lições de humildade, da importância do trabalho simples, diário.
O que me diz, filho amado?"
O menino pensou um pouco, e declarou: "digo que tenho uma lista de tarefas para executar agora, e começarei limpando os sapatos que se sujaram de lama pelo caminho."
***
Não permita que seu filho se torne um incapaz, em razão do descaso em sua educação.
Não o prepare para os tempos de facilidade e abastança, mas para os dias de necessidade e carência, de modo que a incapacidade não o mutile.
Prepare-o na arte de auxiliar, de prestar colaboração, todos os dias.
Logo mais, ele andará sem você pelos caminhos do mundo.
Ensine-o a andar com
Seus próprios pés, seguro e confiante.

05/08/2015

VOCÊ É MINHA VIDA

Viraj Bhandare

Havia um menino na Índia, que foi enviado pelos pais para um internato. Antes de ser mandado para o colégio,  esse menino era o mais brilhante aluno de sua classe. Ele estava no topo em todas as competições. Ele era um campeão.

Mas o menino mudou depois de sair de casa e freqüentar o colégio. Suas notas começaram a cair. Ele odiava estar em um grupo. Ele estava sozinho o tempo todo. E foram tempos sombrios como quando ele sentiu vontade de  cometer suicídio. Tudo isso porque ele se sentia inútil e que ninguém o amava.

Seus pais começaram a se preocupar com o menino. Mas nem mesmo eles sabiam o que estava errado com ele. Então, seu pai decidiu viajar para o internato e conversar com ele.

Sentaram-se na margem do lago perto da escola. O pai começou a lhe fazer perguntas casuais sobre suas aulas, os professores e os esportes. Depois de algum tempo, seu pai disse, 'Você sabe filho, porque eu estou aqui hoje? "

O rapaz respondeu de volta ", para verificar as minhas notas?"

"Não, não", seu pai respondeu: "Eu estou aqui para lhe dizer que você é a pessoa mais importante para mim. Eu quero ver você feliz. Eu não me importo com as notas. Me importo com você. Eu me importo com o seu felicidade. VOCÊ É MINHA VIDA. "

Estas palavras fizeram os olhos do menino a se encher de lágrimas. Ele abraçou seu pai. Eles não disseram nada um ao outro por um longo tempo.

Agora, o menino tinha tudo que queria. Ele sabia que havia alguém neste mundo que se preocupava com ele profundamente. Ele significava muito para alguém.
E o menino hoje já é jovem está na faculdade, realizado.
E na sua classe nunca ninguém o viu triste um dia se quer!

Graças um pai que soube expressar a seu filho: VOCÊ É MINHA VIDA.

30/07/2015

UMA LIÇÃO DE AMOR

O filme acompanha a trajetória de Sam Dawson (Sean Penn), um adulto com a idade mental, a inocência e a sinceridade de uma criança de sete anos. 
Um homem que o destino quis que se tornasse pai solteiro de Lucy.
 Embora tivesse dificuldades, com a ajuda de amigos muito especiais, Sam conseguiu fazer dos primeiros anos de vida de Lucy, uma infância repleta de amor e alegria. 
Quando Lucy completa sete anos e começa a ultrapassar intelectualmente seu pai, entretanto, o Serviço Social intervem, separando-a de Sam para que seja adotada e criada por outra família. 
Mesmo com poucas chances de vencer, Sam decide enfrentar o sistema. 
Ele procura Rita Harrison, poderosa advogada, que só aceita o caso por ter sido desafiada pelos colegas a defender uma causa de graça. Juntos, Sam e Rita tentam provar que o amor incondicional é o mais valioso presente que um pai pode dar.

26/02/2015

O MEU PÉ DE LARANJA LIMA

Meu Pé de Laranja Lima é um romance juvenil, escrito por José Mauro de Vasconcelos e publicado em 1968. 
Foi traduzido para 52 línguas e publicado em 19 países.
Foi adotado em escolas e, posteriormente, adaptado para o cinema, televisão e teatro. 
Ganhando inclusive um Google Doodle, em homenagem ao aniversário do autor (26 de fevereiro), em 2015





Zezé é um menino pobre de seis anos, inteligente, sensível.

Como toda criança, precisa mas não encontra encontra carinho e afetona família - ninguém tem muita paciência com ele.

Um garotinho esperto e cheio de traquinagens sai pelas ruas fazendo mil travessuras. Aprende tudo sozinho, é o "descobridor das coisas".

Percebe que na vida existem alegrias, como ter um amigo, e também tristezas, como quando o amigo vai embora para sempre.

Uma de suas maiores surpresas é perceber que pode cantar sem abrir a boca – ou seja, ficar pensando em uma música e deixá-la tocar dentro da cabeça.

Quando a família se muda para uma casa onde há muitas árvores no quintal, cada irmão escolhe uma para si – um fica com a mangueira, outro pega o pé de tamarindo e assim por diante.

Sobra para Zezé um pequeno pé de laranja lima.

No entanto, essa árvore fica tão amiga que eles conversam muito e até brincam juntos. 
Zezé inventa para si um mundo de fantasia em que o grande confidente é Xururuca, o pé de laranja lima.

Mas a vida lhe ensina tudo cedo demais, e Zezé descobre a dor e a saudade, assim como a ternura e o carinho no afeto do solitário português Manuel Valadares, o Portuga, como o menino o chama.

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